terça-feira, 16 de dezembro de 2008

REFLEXÃO SOBRE A TABELA DO TEMPO


Fazer uma tabela de tempo não é fácil, me deparei com muitas coisas, parece que precisaria de mais tempo para poder realizá-las. Este semestre estou com trabalho remunerado só de 22h, só pela manhã, pois estava muito complicado ter tempo para todas a as atividades (trabalho, casa, família, faculdade, lazer). Optei em trabalhar só um turno para poder dedicar-me à faculdade, a qual acho muito importante e é uma realização pessoal. Então de manhã eu trabalho como professora, com 3º ano em outro município, não onde resido. Necessito de alguns minutos para o deslocamento, pois é um município vizinho ao meu. À tarde posso atender meus filhos. Dois meninos gêmeos, de treze anos. Um deles com alguns problemas de atenção na escola. Faço também, serviços domésticos, os quais não são poucos, pois somos cinco. Cada um ajuda em determinada tarefa, mas a dona da casa nunca tem descanso. E é a tarde que realizo as atividades do PEAD, tentei colocar o máximo de tempo na tabela para poder me policiar e realmente cumpri-la, consegui quinze horas, que realmente consigo sentar e realizar as atividades pedidas. Tentei priorizar na tabela atividades que realmente preciso realizar para conseguir fazer com tranquilidade tudo o que é necessário para uma mulher casada, com três filhos, estudante, dona de casa e professora. Achei muito interessante fazer a tabela, pois me deparei com muitas coisas que precisamos fazer e não tem como fixar horários, não é acontecimentos diários, mas precisamos realizar. Com uma tabela de tempo podemos observar e preencher bem o nosso tempo, sem que haja desperdício.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Autoavaliação do PA

Auto Avaliação sobre o Projeto de Aprendizagens:
Nosso grupo fez o trabalho do PA sobre Efeito Estufa. No início estava meio confuso, não havíamos entendido como era o processo. Então achamos que era para trabalhar com os alunos. Por causa deste pequeno mal entendido demoramos um pouco para fazer o trabalho andar. E também não conseguíamos nos encontrar, nem on-line e nem presencial. Ficou um pouco complicado usar adequadamente todas as páginas do Pbwiki, pois não conseguimos entender direito a utilidade de cada uma. Umas usavam o fórum, outras a pagina inicial, uns recados ficava no lugar errado. Foi meio atrapalhado. Mas depois da aula presencial conseguimos nos interar sobre as páginas do Pbwiki e do que realmente era para fazer. Nós é que deveríamos pesquisar e não nossos alunos.
Quanto a minha participação no grupo, sempre procurei ajudar da melhor forma possível, no início fiz uma pesquisa com meus alunos, sobre o que era Efeito Estufa. Eles perguntaram aos pais e poucos souberam explicar. Depois, como era para nós pesquisarmos sobre o assunto, li vários Sites sobre Efeito Estufa, todos que achava interessante colocava links nas páginas do grupo ou apenas escrevia o mais importante. Li todas os recados deixados pela tutora e o que era possível eu arrumar já deixava pronto, ou trocávamos idéias por e-mails. O nosso primeiro mapa conceitual, não ficou de acordo com o pedido, tentei fazer o segundo,conforme idéias das colegas, para ir aprendendo a mexer no cmapas e o grupo aprovou. Com o terceiro não pude participar, mas ficou perfeito. Foi colocado resumidamente todo a nossa pesquisa.
O nosso grupo cresceu muito depois da aula presencial, todas colaboraram, tentando encontrar as respostas para as nossas dúvidas e para a questão de investigação. Conseguimos nos comunicar por e-mail , fórum e MSN. Eu conversei, pelo MSN, com as tutoras sobre algumas dúvidas. Algumas colegas tiveram dificuldades com a internet, mas o grupo soube entender. Houve respeito à opinião dos componentes do grupo e das aprendizagens adquiridas.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Conclusão do projeto Temático


CONVIVÊNCIA NA VELHICE AVANÇADA (+ DE 60 ANOS) - ATIVA E INATIVA

De acordo com o nosso Projeto de Psicologia “ A melhor idade”, podemos concluir que esse grupo de pessoas cresce a cada dia; constata-se que há mais idosos que crianças. A sociedade ainda está adaptando-se a essa nova realidade. Famílias têm dificuldade de conviver com idosos. Inclusive ao longo da vida as pessoas não se preparam para chegar realmente saudáveis e em condições financeiras para viver com tranqüilidade essa fase da vida. Através dos trabalhos realizados verificamos que alguns idosos vivem com suas famílias, mas destacamos a realidade dos idosos que vivem em asilos. Comparando visitas nos deparamos com duas situações diferenciadas, um asilo com boas condições, com poucas pessoas, onde todas as pessoas têm recursos financeiros, são atendidos até por terapeuta e outro onde há 16 pessoas sem recursos financeiros, com várias limitações. O Estatuto do Idoso rege várias normas que referem-se a sua vida, a sua moradia, a alimentação, ao transporte, a saúde até o direito a educação, cultura, esporte e lazer. O direito da assistência social prevê que o idoso que não tem condições de sobrevivência deve receber um salário mínimo. Muitas leis ficam só no papel, algumas pessoas cumprem a lei por obrigação, outras por respeito e bom senso. Precisamos conquistar uma sociedade que valorize o idoso, que aprendamos a nos tornar idosos, nos preparar para essa linda fase da vida. Hoje alguns idosos escolhem viver em asilos, o que conforme diz Simone Pedraza, nutricionista, tem seu lado positivo o asilo deve ser adequado as limitações fisiológicas e a diminuição da percepção dos sentidos, mas a importância da família, de uma amizade é muito importante pois às vezes só necessitam de alguém para conversar. Alguns idosos chegam a essa fase da vida com independência, com alegria de viver, acreditamos que tudo isso depende de como sempre levamos a vida, lutando, sabendo de nossos limites, encarando as dificuldades como mais um desafio a superar, cuidando de nosso corpo com boa alimentação, conservando amizades. Enfim, o grupo ressalta a aprendizagem construída neste projeto e valoriza a observação, o contato com pessoas da “melhor idade”. O trabalho nos fez analisar a realidade de outra forma, com o olhar da pesquisa. Com certeza repensaremos nossas atitudes visando sempre uma melhor qualidade de vida para os que já se encontram nos “anos 60” e também plantaremos mais em nossas próprias vidas com o intuito de que no futuro a colheita seja boa.

Palestra Velhice Avançada



No dia 30/10/2008, tivemos aula presencial de Psicologia da Vida Adulta, com uma palestra com Simone Pedraza, nutricionista, que trabalha com a terceira idade.
Foram bastante interessantes as colocações da palestrante referente ao tema velhice avançada que alguns grupos estão trabalhando nos Projetos Temáticos.
A maioria das colocações da palestrante fecha com o que o nosso grupo vem pesquisando por exemplo:
• Em pensionatos, asilos e no restante da população a presença feminina é muito maior que a masculino, sendo que isso se atribui ao fato da longevidade feminina ser bem maior.
• Existe uma carência afetiva muito grande, onde os idosos precisam, às vezes, somente de alguém que os escute e muitas vezes se apaixonam por esta pessoa que lhe dá uma pequena ajuda.
• Há diferenças de motivação pela vida, de uns para outros idosos, sendo que isso depende da história de vida de cada um, de como se age frente a determinadas situações.
• Nas moradias ( residenciais, asilos) muitos idosos conseguem ter uma vida melhor do que se estivessem em casa, pois em casa existem os perigos das quedas, que provocam quebraduras, da má alimentação( alimentam-se fora de hora e a base de pão, biscoitos e café com leite), de tomarem medicação errada, de deixarem o fogão a gás ligado. Também se cria vínculos de amizades com momentos de trocas e integração (como dança, natação, escuta de músicas, cursos, troca de experiências, etc.)
• Com o avanço da idade ocorrem muitas limitações fisiológicas como a diminuição da percepção dos sentidos (visão, paladar, audição e olfato). Com a idade muda o paladar, há uma diminuição da saliva, os alimentos não têm mais sabor. Os idosos ingerem muito menos líquidos.
• Os idosos precisam ser estimulados muito mais todas as suas percepções, pois alguns desencadeiam tendências a comer, outros para as paixões e ainda outros. para reclamar de tudo.
Precisamos pensar o que nós estamos cultivando para a velhice, isto é, se chegarmos até lá. Existe uma tendência grande de nós, seres humanos, não nos preocuparmos com o futuro e, quando menos esperamos ele chega e então teremos a nossa colheita

SÍNTESE SOBRE EFEITO ESTUFA


Concluindo o Trabalho sobre Efeito Estufa:
Ao contrário do que se pensa, o efeito estufa acontece para preservar o planeta. É a forma que a Terra tem de manter sua temperatura constante. Desta forma é possível a vida na terra. O problema é que, ao lançar muitos gases do efeito estufa(GEEs) na atmosfera, o planeta se torna quente cada vez mais, podendo levar à extinção da vida na Terra. Cerca de 35% da radiação que recebemos é refletida para o espaço, ficando os outros 65% retidos na Terra. Efeito estufa é retenção de calor no planeta devido à concentração de gases como o dióxido de carbono, metano, óxidos de azoto e ozônio. O que causa danos ao meio ambiente é quando há intensificação desses gases, causada por ações da natureza e agravadas pelo homem. Boa parte dos gases que impedem a dispersão dos raios solares vem da queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e derivados) ou de florestas ( ao desmatar, muitas pessoas queimam a madeira que não tem valor comercial. O gás carbônico (CO2) contido na fumaça sobe para a atmosfera e se acumula a outros gases aumentando o efeito estufa. No Brasil, 75% das emissões são provenientes do desmatamento). Contudo, a própria natureza libera esses agentes, como o metano (CH4), que é proveniente da decomposição animal ou vegetal. Nos últimos 150 anos, o ser humano descobriu como trabalhar com a ajuda das máquinas, como o automóvel e as caldeiras nas indústrias. Para fazer as máquinas funcionarem, começou a extrair carvão e petróleo para transformá-los em combustíveis. Acontece que a queima dos combustíveis provoca a emissão de gases poluentes em excesso. Nos últimos anos, a concentração de gás carbônico na atmosfera vem aumentando rapidamente. Quando um automóvel queima gasolina, um dos principais gases que saem do escapamento é o gás carbônico, que aumenta o efeito estufa natural do nosso planeta. Das chaminés das fábricas também são emitido gás carbônico, derivado da queima de combustíveis fósseis como o carvão, gás natural e petróleo. Os setores industriais com uso mais intensivo de energia são os de produção de aço e ferro, a indústria química e de fertilizantes, produção de alumínio, fundição de metais, refinamento de petróleo, minerais, celulose e papel, os quais respondem por, aproximadamente, 85% do total das emissões de gás carbônico no mundo. Muitas indústrias já fazem uso de tecnologias modernas para a redução de emissões de poluentes, entre eles, os gases de efeito estufa. entretanto, ainda existem indústrias antigas que necessitam aprimorar seu processo de eficiência energética. Outro gás de efeito estufa é o metano, emitido por vacas e bois em seu processo digestivo. Como o planeta é responsável por um grande consumo de alimentos derivados destes animais, a emissão destes gases fica quase que inevitável. O metano também está presente nos pântanos e áreas alagadas, por isso o cultivo do arroz também é responsável por uma grande quantidade de liberação deste gás. Na agricultura percebe-se uma grande quantidade de liberação de gases de efeito estufa, principalmente quando adiciona-se fertilizantes para aumentar a produção. Nestes fertilizantes encontramos grande quantidade de nitrogênio, que acabam liberando gases nitrosos, que é outro gás de efeito estufa. As queimadas são outra fonte responsável de liberação de gás de efeito estufa, por isso o Brasil deve se esforçar ao máximo pela preservação da Floresta Amazônica, ou pelo que ainda restou dela, com isso além de preservarmos uma grande fonte de riquezas naturais, também vamos estar diminuindo a quantidade de gases em nossa atmosfera. DE 2004 a 2006, observou-se uma queda acentuada da taxa de desmatamento na Amazônia, de mais de 50% correspondendo a uma redução de quase meio milhão de toneladas de dióxido de carbono (CO2), gás que é o principal responsável pelo aquecimento global do planeta. Segundo informações do MMA, a redução do desmatamento evitou, nesse período, a emissão de cerca de 430 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera. A diminuição do desmatamento na Amazônia Legal permitiu que o Brasil ficasse em oitavo lugar na lista dos países que mais lutam contra as mudanças climáticas, entre as 56 nações mais poluentes do planeta. O fato é que a principal causa do aumento do efeito estufa é o alto consumo de produtos industrializados, o uso inadequado de máquinas, veículos e outros mecanismos que funcionam a base de combustíveis fósseis e a depredação de nossa natureza. É importante que a humanidade reduza a emissão destes gases de efeito estufa rapidamente, para que possamos utilizar os recursos naturais de nosso planeta de uma forma sustentável, ou seja, gerando benefícios para nossas vidas e não visando apenas o capitalismo, como é o que vem ocorrendo. Para isso é necessário que utilizemos mais energia proveniente da radiação solar e aeólica, que não produzem tantos gases nocivos. Os biocombustíveis também são uma forma de diminuir a emissão de gases de efeito estufa. Mas a produção de tudo que consumimos é proveniente de energia. Esse consumo em geral é necessário que seja diminuido de um modo significativo, para que assim tenhamos uma diminuição considerável. O setor energético é responsável por 23% de emissões de CO2 no Brasil. O fato é que devemos nos concientizar que é necessário para a vida de nosso planeta a diminuição do consumo excessivo e desnecessário. Cuidar da saúde de nosso planeta é preservar o meio ambiente de um modo sadio e utilizar energia e recursos naturais de uma maneira inteligente e consciente. Cada um de nós pode fazer parte disso com ações simples, como não disperdiçar água, alimentos, produtos gerais de consumo, utilizar de mecanismos voltados a reciclagem,diminuir o desmatamento, incentivar o uso de energias renováveis, melhorar o transporte público, assim é possível iniciarmos uma diminuição considerável. Alguns países preocupados com esse aumento no efeito estufa, reuniram-se formando um acordo, denominado "Protocolo de Kyoto" visando a redução dos cinco gases responsáveis pelo aumento do efeito estufa, além do gás carbônico, que são: metâno, óxido nitroso e três gases a base de flúor. A redução firmada neste acordo, seria de 5%, que consistiria na alteração de sistema de transportes,(em todo o mundo o número de veículos automotores individuais cresce a proporções significativas enquanto que os investimentos em transportes públicos de qualidade não acompanham tal tendência. Nesse sentido, a perspectiva de majoração de emissões pelo setor de transporte que utiliza, basicamente , combustíveis fósseis e que já ocupa a segunda posição em termos de emissões globais de gases de Efeito Estufa é preocupante), de uso de energia desnecessária e o consumo abusivo de produtos industrializado e de recursos naturais. O ruim é saber é que nem todos paises estão colaborando com esse acordo, colocando em prática estas ações. O tempo está passando e a situação está cada vez mais se agravando. Dados têm mostrado que a diminuição proposta pelo acordo internacional, já não é mais suficiente para garantir a segurança do nosso planeta. Isso porque os oceanos já não têm mais conseguido absorver o gás carbônico presente em nossa atmosfera e o solo ainda tem liberado mais e mais. Com isso a previsão para nosso futuro é de possíveis impactos ambientais e climáticos, como o aumento da temperatura média em nosso planeta em cerca de três à sete graus centígrados. Aumento das chuvas, o descongelamento das geleiras, sem contar nas mudanças em fenômenos naturais. Se observarmos ao nosso redor já vamos identificar essas mudanças climáticas, desde a mudança das características das estações do ano, até desastres ambientais que vêm ocorrendo ao nosso redor, como são os casos dos alagamentos, tempestades de neve e estiagens longas. Uma das piores conseqüências previstas no longo prazo é a expansão de doenças tropicais - como malária, dengue, febre amarela, cólera, salmoneloses, leishmaniose, leptospirose e infecção por hantavírus - para regiões temperadas, sem contar as doenças respiratórias. Na saúde os efeitos das mudanças climáticas se farão sentir por três mecanismos distintos que , de alguma forma, implicarão em mudanças nas condições ambientais, afetando as condições sociais, entre elas o sistema de saúde. Os impactos na saúde poderão ocorrer por meio de exposições diretas (desastres e catástrofes naturais); exposições indiretas (alterações na produção de alimentos e na dinâmica de vetores) e rupturas sócio-econômicas. As conseqüências das mudanças ocorridas no clima poderão alterar o estado de saúde de milhões de pessoas, afetando de forma negativa, principalmente, aquelas com baixa capacidade de adaptação e resposta aos impactos. No Brasil, podem ser identificados os seguintes efeitos: aumento da desnutrição, com implicações no crescimento e desenvolvimento infantil; aumento de mortes, doenças e ferimentos por causa das ondas de calor, inundações, tempestades, incêndios e secas; aumento das conseqüências negativas da diarréia; aumento da freqüência das doenças cardio-respiratórias em decorrência do aumento da concentração de ozônio na baixa atmosfera; alteração da distribuição espacial de vetores de doenças infecciosas, com aumento da incidência de malária e dengue; aumento da região afetada pela seca bem como a sua intensidade, prejudicando ainda mais a disponibilidade hídrica; aumento do risco de fome, já que a produção de alimentos poderá ser significativamente prejudicada. O sistema climático e os recursos hídricos estão complexamente interconectados, de modo que, a alteração em um dos sistemas implica modificação no outro. Estudos realizados demonstram que a demanda por água tende a aumentar enquanto a disponibilidade hídrica, principalmente nas regiões de baixas latitudes, tende a diminuir. Mostram ainda, que, com vazões mais baixas e temperaturas da água mais elevadas, os efeitos da poluição, nos corpos hídricos, serão intensificados, reduzindo ainda mais a disponibilidade hídrica. Com a alteração da temperatura atmosférica e oceânica, está prevista a potencialização dos eventos hidrológicos críticos, como chuvas mais intensas em determinadas regiões e secas mais prolongadas em áreas já castigadas pela escassez hídrica.
As populações mais atingidas pelas variações climáticas, serão as de menor renda e nível educacional. Segundo o IPPC, um aumento de 3,5%C na temperatura pode levar a uma perda de 30% de áreas úmidas co9steiras, como pântanos, além de afetar milhões de pessoas por enchente e inundações. A implantação de medidas às mudanças climáticas nas áreas urbanas é essencial para garantir a qualidade de vida, para as presente e próximas gerações, tendo em vista a crescente aglomeração urbana. As variações climáticas devem ser consideradas no planejamento urbano, permitindo prever e evitar a convergência de zonas habitadas com áreas que apresentem riscos como o de deslizamentos. As mudanças climáticas, principalmente pelos aumentos de temperatura, já estão afetando e podem causar impactos bastante intensos nos ecossistemas naturais, causando a destruição ou a degradação do habitat e a perda permanente da produtividade, ameaçando tanto a biodiversidade como o bem estar humano. Em relação aos ecossistemas naturais, os dados do 4º relatório de avaliação do IPCC projetam que até meados do século, os aumentos de temperatura e as correspondentes reduções da água no solo, devem fazer com que porções da floresta tropical na Amazônia se tornem área de cerrado, um processo conhecido como “savanização”, no leste da Amazônia. Além da Amazônia, outros ecossistemas como o Pantanal, Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga poderiam ser comprometidos devido ao aumento das temperaturas e mudanças nos regimes de chuvas, tanto em volume como em distribuição. No caso da Caatinga, por exemplo, num cenário pessimista, o clima poderia mudar de semi-árido para árido e a Caatinga seria substituída por um tipo de semi deserto com vegetação do tipo cactácea. A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, e abriga uma flora e fauna únicas, com muitas espécies endêmicas. Há um risco de perda significativa de biodiversidade por causa da extinção de espécies .A industrialização acelerada e a emissão de poluentes no ar são os grandes vilões da liberação de gases como o dióxido de carbono (CO2), o óxido nitroso (N2O) e compostos de clorofluorcarbono (CFC), e o conseqüente aumento de suas concentrações na atmosfera. Apesar disso, o desmatamento de florestas também compromete a dissipação de calor, pois as árvores absorvem dióxido de carbono. O derretimento das camadas polares é uma das conseqüências mais preocupantes do fenômeno, já que o agravamento do problema pode elevar o nível do mar e fazer desaparecer as ilhas e terrenos de baixa altitude. Outros prejuízos são as alterações climáticas, que provocam tempestades ou estiagens. Cientistas afirmam que, em alguns séculos, o efeito estufa pode mudar a vida no planeta. De acordo com um levantamento realizado pela Noaa (Administração Nacional dos Oceanos e da Atmosfera, na sigla em inglês), órgão do governo americano, a emissão de gases de efeito estufa aumentou cerca de 1,25% no mundo entre 2004 e 2005. O problema do aumento dos gases estufa e sua influência no aquecimento global, tem colocado em confronto forças sociais que não permitem que se trate deste assunto do ponto de vista estritamente científico. Alinham-se, de um lado, os defensores das causas antropogênicas como principais responsáveis pelo aquecimento acelerado do planeta. A primeira conseqüência do desmatamento é a destruição da biodiversidade, como resultado da diminuição ou, muitas vezes, da extinção de espécies vegetais e animais. As florestas tropicais tem uma enorme biodiversidade e um incalculável valor para as futuras gerações. Muitas espécies que podem ser a chave para a cura de doenças, usadas na alimentação ou como novas matérias-primas, são totalmente desconhecidas do homem urbano-industrial e correm o risco de serem destruídas antes mesmo de conhecidas e estudadas. Esse patrimônio genético é bastante conhecido pelas várias nações indígenas que habitam as florestas tropicais, notadamente a Amazônia. Mas essas comunidades nativas também estão sofrendo um processo de genocídio e etnocídio que tem levado à perda de seu patrimônio cultural, dificultando, portanto, o acesso aos seus conhecimentos.
Contudo nosso grupo chegou a conclusão que esse problema é serio, estamos vivenciando uma crise ambiental nunca vista na história e terá consequências desastrosas para o nosso futuro, a única saída é conscientização urgente por parte não apenas das autoridades, mas da população mundial em geral, uma alteração profunda nos modos de produção e consumo, mudando os padrões sobre os quais se estruturam as relações econômicas, sociais, ambientais, culturais, éticas e outras para que possamos construir e vivenciar sociedades sustentáveis. O futuro do planeta corre um grande risco!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Reflexão individual do PA

Reflexão individual sobre os trabalhos com projetos.

Todo o trabalho em grupo nos traz aprendizagens. Este trabalho também nos trouxe reflexões. Acredito que as maiores dificuldades que encontramos foi inicialmente entender como seria feito este projeto, no início achamos que era para trabalhar com os alunos, então estávamos indo por um caminho, outra dificuldade foi trocarmos idéias, pois não fechava nossos horários, como não tínhamos combinado alguns horários para encontros on-line, ficou meio devagar o andamento do projeto. Depois da aula presencial, conseguimos dar um novo rumo ao nosso projeto. Combinamos conversas por e-mails, por celular e pelo MSN, assim tudo ficou mais fácil e organizado.

Esta é uma metodologia interessante, porque nos faz pensar em uma questão de investigação de um assunto que temos curiosidade, sobre as certezas que já temos do assunto e as dúvidas que nos cercam sobre o mesmo. Tendo as certezas e as dúvidas definidas, o caminho para pesquisa fica mais claro.

Talvez em uma sala de vinte e poucos alunos fique mais difícil definir um assunto, como eles não pesquisam sozinhos a professora deve dar muitas orientações, talvez seja muito cansativo, mas acredito que se todos se empenharem haverá muitas aprendizagens.

Na minha sala de aula trabalho com projetos, escolhidos por mim, conforme as necessidades da turma, ou algum tema necessário para estudo, todos buscando as mesmas informações sempre funcionou bem.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Pensando sobre PPP e Regimento Escolar

PPP e regimento Escolar

É importante ter conhecimento dos documentos que são nortes para nossa prática em sala de aula.
Na escola temos o PPP (Projeto Político Pedagógico) que é construído a partir da realidade da escola, com todos os professores, contendo tudo que é necessário para que o aluno desenvolva uma aprendizagem crítica, disciplinada e responsável.Temos,também o Regimento Escolar que é municipal.
Lendo os textos recomendados pela disciplina ,documentos da escola PPP e Regimento Escolar e outros sites sobre o assunto, vejo que minha escola está no caminho certo. Trabalhamos com regime seriado, porém nossa avaliação respeita o ritmo de cada aluno. Alunos com dificuldades de aprendizagem recebem avaliações diferenciadas, observamos os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Para sanar as dificuldades dos alunos é realizado reforço escolar no turno oposto, além do oferecimento das recuperações paralelas em sala de aula. Tudo para sanar as dificuldades apresentadas e aprimorar os conhecimentos já adquiridos.
O trabalho é realizado a partir da realidade dos alunos, respeitando as suas diferenças e individualidades no processo de aprendizagem, considerando que cada criança e única.
A avaliação é feita através de nota, sendo a mínima 60, com avaliações bimestrais.
Os conteúdos são determinados e realizados através de planos de estudos, onde temos os conteúdos mínimos norteadores a serem trabalhados com os alunos. Cada professor determina o que deseja trabalhar com seus alunos, através de projetos, durante o ano, mas precisa contemplar os requisitos exigidos nos mesmos, seguindo este plano de estudos que é unificado em todo o município, porém o plano de trabalho é determinado pelo professor que escolhe quais projetos contempla os conteúdos que deseja trabalhar em cada bimestre..
A direção da escola, assim como a supervisão, desempenha papel importante no desenvolvimento dos alunos. A supervisão pedagógica orienta o trabalho do professor com idéias e sugestões para melhorar a aprendizagem dos alunos. Contudo procuramos desenvolver o senso crítico e formar cidadãos responsáveis que realmente saibam ser sujeito de sua própria história.. O professor é mediador desta construção, desafiando o aluno a pensar.
Sabemos da importância de todos estes documentos norteadores e principalmente da importância de revisá-los de tempo em tempo, para realmente ter certeza que estão de acordo com o que a escola pretende neste sentido.A cada ano é realizado a revisão de todos os dados do PPP da escola, pois o Regimento Escolar, aqui no nosso município de Sapiranga é único.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO ESCOLAR





FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO ESCOLAR

Dentre as formas de organização curricular, as mais freqüentes nas escolas brasileiras são denominadas de regime seriado e regime ciclado.
O regime seriado predominou em nossas escolas do final do século XIX até o início da década de 80 do Século XX, quando passou a ser problematizado por ter seus fundamentos vinculados a uma pedagogia tradicional. A lógica dessa forma de organização curricular é exclusivamente temporal, pois fica estabelecido que determinados conteúdos devam ser aprendidos, indistintamente, por todos os alunos num tempo também determinado.
O regime ciclado também é dividido em tempos que costumam variar entre dois e três anos de duração, mas considera as variações evolutivas dos alunos, procurando compreender e atender cada um em suas diferenças, mas sem perder de vista sua inclusão na sociedade como cidadão de direitos e deveres e, portanto, como protagonistas na vida coletiva. Mas é, acima de tudo, o resultado de uma nova concepção de escola como espaço onde as aprendizagens não se dão apenas a partir de um campo científico definido como, por exemplo, Artes, Matemática, Estudos Sociais e outros, mas, sim, agregando valor formativo a cada um desses ou de outros campos do saber sistematizado. Isso implica, necessariamente, no estabelecimento de uma ética curricular que respeita os percursos individuais mas que impõe o trabalho coletivo com vistas a consolidação de uma sociedade democrática.
Os regimes seriado e ciclado coexistem, atualmente, em função do olhar
pedagógico que cada escola define de forma autônoma em seu PPP. Mas cabe
destacar, que ambos são objetos de inúmeras análises e debates acadêmicos, na medida em que cada grupo de estudiosos pesquisadores e professores das redes públicas e privadas de ensino assumem posições a favor ou contra uma dessas duas formas de organização curricular. Essa polarização tem levado os defensores do regime seriado a criticarem o regime ciclado acusando-o de desqualificar o ensino e de promover automaticamente o aluno sem uma definição clara dos critérios avaliativos e sem que as aprendizagens tenham se efetivado. Por outro lado os defensores do ensino ciclado acusam o regime seriado de elitista e atrelado aos valores de mercado e, principalmente, de excludente em face dos rígidos critérios avaliativos que estabelece. Mas existem outras formas de organização curricular previstas para o atendimento de determinadas populações ou grupos de alunos em função de suas peculiaridades, estabelecidas no Art. 23 da LDBEN, como se observa no excerto que segue:
“A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar”.
A alternância regular consiste na “organização do ensino de forma seqüencial,
cumprindo dois momentos diferentes, um presencial na escola e outro que se dá fora dela, sempre na mesma ordem”. (Parecer CEED/RS 740/1999). As demais possibilidades (grupos não seriados e outras formas diversas) dependerão das condições que possuírem as unidades escolares, do número de alunos a serem atendidos e, sobretudo, da “capacidade de gestão educacional para cumprir os objetivos a que se propõe” (Parecer CEED/RS 740/1999), no sentido de recursos humanos em quantidade adequada e devidamente capacitados.
Esta flexibilidade contida na atual LDB, apesar dos mais de dez anos de sua
promulgação, ainda representa algo novo para as escolas e para os profissionais da educação, formados em regimes seriados, num contexto histórico que fez prevalecer essa forma de organização curricular por bem mais de cem anos. Por tudo isso,
a opção da escola por esta ou aquela forma de organização curricular requer uma meticulosa discussão, pois cada escola será reconhecida pelo tipo de homem que ela deseja formar e por meio dos mecanismos que utiliza na definição de seu currículo: propondo, selecionando, privilegiando, excluindo, silenciando conteúdos e posturas tanto dos professores e alunos quanto de possíveis interesses das comunidades onde as escolas se localizam. (GONTIJO. GONTIJO. Salto Para o Futuro. Série Currículo e Projetos. Programa N° 4/2004)
Como se observa, a questão que está em jogo quando a escola debate e
decide coletivamente suas intenções curriculares é a concepção que irá nortear suas práticas. Essa concepção pode se concretizar numa forma de organização como a “grade curricular” com tempos, espaços e conteúdos rigidamente definidos, sendo mais comum no regime seriado, ou num campo de possibilidades com raízes que se multiplicam indefinidamente colaborando para a constituição das potencialidades
dos alunos, o que é mais provável quando a forma de organização for ciclada.
Texto de: Maria Beatriz Gomes da Silva

PPP - Projeto Político Pedagógico

O PPP –Projeto Político Pedagógico – é muito importante nas escolas. Ele orienta, dá um rumo para todos os professores, para caminharem na mesma direção. Professores de Currículo e Disciplinas.

Com base no princípio da autonomia, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN (Lei n° 9394/1996) estabeleceu como incumbência da escola e de seus professores (Art. 12 e 13) a construção do PPP. É na construção do PPP que a comunidade escolar (Pais, Professores, Alunos, Funcionários) debate, discute e estabelece suas concepções de homem, de mundo, de sociedade, de conhecimento, de currículo, de avaliação e tantas outras, com o objetivo de criar referências e diretrizes próprias para as práticas que pretende implantar.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Constituições

Na Interdisciplina de organização e Gestão da Educação,nos reunimos em grupo para fazer o trabalho da linha de tempo das constituições do Brasil. O grupo é: eu, Magali, Fabiana, Elci e Simone Laranjeira. Criamos uma linha de tempo utilizando o programa XTIMELINE, onde registramos os seguintes aspectos referentes às Constituições Federais de 1934, 1937, 1946, 1967 e 1988:
* contexto sociopolítico e econômico;
*a obrigatoriedade do Estado na manutenção e expansão do ensino público;
*a gratuidade do ensino público (níveis e modalidades);
*a vinculação de recursos (de impostos)à educação;
* a forma de ingresso dos professores no magistério público.
Visualizem nossa linha de tempo.

Mapa Conceitual


Hoje tentei e consegui fazer um simples mapa conceitual. É mais uma ferramenta para poder usar, sei que esta ferramenta tem várias utilidades. Mas por enquanto sabendo escrever nos lugares já é ótimo.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Efeito Estufa - Sustentabilidade

Pedi aos meus alunos que perguntassem em casa o que é Efeito Estufa. Eu imaginei que alguns não sabiam , mas para a minha surpresa, a maioria não trouxe resposta nenhuma. Alguns esqueceram até de perguntar.
Um assunto tão importante! E tanta gente sem saber nada! Isto é assustador!!!
Cada um de nós tem um pouquinho de culpa. Veja o artigo do Helio Mattar sobre sustentabilidade.

O frango, a gravata e a sustentabilidade

Se você come frango ou carne ou usa terno e gravata, pode estar contribuindo para o aquecimento global. Parece fora de propósito?

Leia outros artigos do autor, indicados no final deste texto.

[img1]Se você come frango ou carne, consome óleo de soja ou usa terno e gravata, pode estar contribuindo para o aquecimento da Terra e para as conseqüentes mudanças climáticas. Parece fora de propósito? Vejamos o que está por trás.

Estima-se que, nos últimos 30 anos, 14% da Floresta Amazônica foi derrubada, o equivalente a um estado de Alagoas devastado por ano.

Nossa tendência "natural" é culpar o governo. Porém, dada a imensidão da floresta, a fiscalização pelo governo - embora essencial - será sempre insuficiente. Para uma solução estrutural, é preciso alinhar os interesses relativos à sustentabilidade ambiental aos interesses econômicos que provocam a derrubada da floresta.

A retirada da madeira não é o alvo de tais interesses, apenas a conseqüência. O interesse central é a expansão da fronteira agrícola para pecuária e o cultivo da soja. Essas são as atividades que usufruem diretamente - e no longo prazo - do desmatamento.

Como estancar esse processo?

Os consumidores têm um papel determinante. De um lado, escolhendo produtos feitos com madeira certificada, uma forma de reduzir - e, até mesmo, eliminar - a demanda pelas madeiras extraídas ilegalmente.

De outro, se o consumidor tiver informações sobre a origem da carne, da soja e do frango que consome, poderá comprar apenas os alimentos cuja produção não tenha nenhuma relação com as áreas desmatadas. Essa atitude certamente levaria a uma redução significativa do desmatamento da Amazônia.

A fórmula funciona. Basta ver que a pressão - vinda principalmente do consumidor europeu - levou o McDonald's e a Cargill a evitar a compra, respectivamente, de carne ou soja produzidas em áreas de desmatamento recente.

Certamente o leitor está se perguntando o que a gravata tem a ver com tudo isso. Pois bem. No verão, em grande parte do mundo, os escritórios usam ar condicionado. Se os homens estiverem vestindo terno e gravata, será preciso reduzir a temperatura em cerca de 2 graus Celsius adicionais para que se sintam confortáveis em suas roupas. Essa redução exige um maior uso do ar condicionado, que exige maior gasto de energia elétrica, que provoca maior emissão de carbono, que contribui, adicionalmente, para o aquecimento da Terra.
As pessoas geralmente consideram que, sozinhas, não farão a menor diferença para a sustentabilidade do planeta. No entanto, alguns exemplos podem deixar claro quão importante são os atos cotidianos de consumo ao longo da vida de cada indivíduo.

No caso do ar condicionado, com a redução da demanda em 2 graus, tanto no verão como no inverno, nos EUA, evita-se a emissão de 900 kg de CO2 por ano. No Brasil, dada a matriz energética diferente, tem-se uma emissão de CO2 na geração de energia elétrica equivalente a um terço da emissão norte-americana. Portanto, evitaríamos a emissão de 300 kg de CO2 por ano ou o equivalente à absorção de CO2 por 62 árvores nativas da Mata Atlântica ou de 16 árvores de pinus em uma plantação recente. E estamos falando apenas de um aparelho de ar condicionado quente e frio.

Um único indivíduo pode contribuir expressivamente para a sustentabilidade do planeta. Para que isso aconteça, os grandes desafios são:
a)dar a conhecer aos consumidores a relação de cada ato de consumo com seus impactos na sociedade e no meio ambiente e
b)despertar, nos consumidores, a consciência do poder de suas escolhas de consumo na contribuição para a sustentabilidade.

Nesse sentido, o papel da mídia é crucial para tornar o consumo consciente um fenômeno coletivo, induzindo os consumidores a assumir o papel de grandes agentes da mudança.
E nós sabemos que a mídia, assim como as empresas, são sensíveis às opções dos consumidores.

A grande mudança acontecerá quando os consumidores começarem, coletivamente, a reivindicar o direito de conhecer as origens e os processos de produção das mercadorias que consomem, para que possam fazer escolhas conscientes em seus atos de compra e em seu estilo de vida.

* Helio Mattar,doutor em engenharia industrial pela Universidade Stanford (EUA), é idealizador, co-fundador e diretor-presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente. Foi co-fundador do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, de cujo conselho é membro.

Leia também:
A escolha nossa de cada dia
Consumo como ato de solidariedade
Responsabilidade social: uma questão de identidade

Por Helio Mattar
Se você come frango ou carne, consome óleo de soja ou usa terno e gravata, pode estar contribuindo para o aquecimento da Terra e para as conseqüentes mudanças climáticas. Parece fora de propósito? Vejamos o que está por trás.

Estima-se que, nos últimos 30 anos, 14% da Floresta Amazônica foi derrubada, o equivalente a um estado de Alagoas devastado por ano.

Nossa tendência "natural" é culpar o governo. Porém, dada a imensidão da floresta, a fiscalização pelo governo - embora essencial - será sempre insuficiente. Para uma solução estrutural, é preciso alinhar os interesses relativos à sustentabilidade ambiental aos interesses econômicos que provocam a derrubada da floresta.

A retirada da madeira não é o alvo de tais interesses, apenas a conseqüência. O interesse central é a expansão da fronteira agrícola para pecuária e o cultivo da soja. Essas são as atividades que usufruem diretamente - e no longo prazo - do desmatamento.

Como estancar esse processo?

Os consumidores têm um papel determinante. De um lado, escolhendo produtos feitos com madeira certificada, uma forma de reduzir - e, até mesmo, eliminar - a demanda pelas madeiras extraídas ilegalmente.

De outro, se o consumidor tiver informações sobre a origem da carne, da soja e do frango que consome, poderá comprar apenas os alimentos cuja produção não tenha nenhuma relação com as áreas desmatadas. Essa atitude certamente levaria a uma redução significativa do desmatamento da Amazônia.

A fórmula funciona. Basta ver que a pressão - vinda principalmente do consumidor europeu - levou o McDonald's e a Cargill a evitar a compra, respectivamente, de carne ou soja produzidas em áreas de desmatamento recente.

Certamente o leitor está se perguntando o que a gravata tem a ver com tudo isso. Pois bem. No verão, em grande parte do mundo, os escritórios usam ar condicionado. Se os homens estiverem vestindo terno e gravata, será preciso reduzir a temperatura em cerca de 2 graus Celsius adicionais para que se sintam confortáveis em suas roupas. Essa redução exige um maior uso do ar condicionado, que exige maior gasto de energia elétrica, que provoca maior emissão de carbono, que contribui, adicionalmente, para o aquecimento da Terra.
As pessoas geralmente consideram que, sozinhas, não farão a menor diferença para a sustentabilidade do planeta. No entanto, alguns exemplos podem deixar claro quão importante são os atos cotidianos de consumo ao longo da vida de cada indivíduo.

No caso do ar condicionado, com a redução da demanda em 2 graus, tanto no verão como no inverno, nos EUA, evita-se a emissão de 900 kg de CO2 por ano. No Brasil, dada a matriz energética diferente, tem-se uma emissão de CO2 na geração de energia elétrica equivalente a um terço da emissão norte-americana. Portanto, evitaríamos a emissão de 300 kg de CO2 por ano ou o equivalente à absorção de CO2 por 62 árvores nativas da Mata Atlântica ou de 16 árvores de pinus em uma plantação recente. E estamos falando apenas de um aparelho de ar condicionado quente e frio.

Um único indivíduo pode contribuir expressivamente para a sustentabilidade do planeta. Para que isso aconteça, os grandes desafios são:
a)dar a conhecer aos consumidores a relação de cada ato de consumo com seus impactos na sociedade e no meio ambiente e
b)despertar, nos consumidores, a consciência do poder de suas escolhas de consumo na contribuição para a sustentabilidade.

Nesse sentido, o papel da mídia é crucial para tornar o consumo consciente um fenômeno coletivo, induzindo os consumidores a assumir o papel de grandes agentes da mudança.
E nós sabemos que a mídia, assim como as empresas, são sensíveis às opções dos consumidores.

A grande mudança acontecerá quando os consumidores começarem, coletivamente, a reivindicar o direito de conhecer as origens e os processos de produção das mercadorias que consomem, para que possam fazer escolhas conscientes em seus atos de compra e em seu estilo de vida.

* Helio Mattar,doutor em engenharia industrial pela Universidade Stanford (EUA), é idealizador, co-fundador e diretor-presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente. Foi co-fundador do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social,

http://planetasustentavel.abril.uol.com.br/noticia/sustentabilidade/conteudo_272957.shtml


quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Aprendizagem na Vida Adulta


Perante a lei uma pessoa é adulta quando atinge sua maioridade, isto é, aos 18 anos torna-se responsável pelos seus atos. Isto não quer dizer que esteja plenamente desenvolvido, emocionalmente e intelectualmente.
Segundo Maturana " A educação é um processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e, ao conviver com o outro, se transforma espontâneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progresssivamente mais congruente com o do outro".(Maturana,2001.p.29)
A aprendizagem , seja da criança, do adolescente, ou do adulto, é um processo que se dá no interior de cada indivíduo. A idade nada tem a ver. Para que haja aprendizagem deve haver convivência, um com o outro, isto independe se é criança adolescente ou adulto. Somos o resultado de nossas permanentes transformações e trocas.
O educador precisa se conscientizar e respeitar as diferentes verdades existentes no seu aluno. Tentando compreender as dificuldades a fim de suprir suas necessidades a qual deseja saber. Dando oportunidade de busca, de descobertas e o desejo pelo qual o jovem e o adulto possam interagir em seus interesses e conseqüentemente chegar a aprendizagem. O professor precisa ser eficiente, devendo demonstrar a importância de cada assunto trabalhado, deve transmitir o entusiasmo pelo aprendizado, mostrar que aquele conhecimento fará diferença na vida do aluno. O professor deve se colocar no lugar do aluno, para entender o raciocínio do mesmo, nem sempre é fácil, pois muitas vezes os professores são egocêntricos, não entendem diferentes pontos de vistas.
O adulto quando vai a uma escola, ele vai porque tem necessidade. Ele traz uma bagagem de conhecimentos e são através deles, que o professor poderá trabalhar a forma mais adequada de ensino aprendizagem. O adulto quer aprender aquilo que lhe interessar para fazer uso na sociedade. O aprendizado adulto é um processo participatório contínuo, que se inicia com um indivíduo e uma experiência.
É importante que o educador esteja bem motivado para despertar no educando o desejo de aprender, seja ele, criança, adolescente ou adulto, para que consiga avançar seu nível de aprendizagem. É preciso acreditar nas potencialidades de cada aluno, pois em uma sala de aula acontece as transferências, para o aluno o professor detém o saber, ele acredita, sente, e pode haver um grande crescimento, ou atraso conforme as motivações que lhes são passadas.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Projeto de Aprendizagem


EFEITO ESTUFA O QUE É?

O efeito estufa ou efeito de estufa é um processo que ocorre quando uma parte da radiação solar refletida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como conseqüência disso, o calor fica retido, não sendo liberado ao espaço. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância, pois sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir.

O que se pode tornar catastrófico é a ocorrência de um agravamento do efeito estufa que desestabilize o equilíbrio energético no planeta e origine um fenômeno conhecido como aquecimento global. O IPCC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, estabelecido pelas Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988) no seu relatório mais recente [1] diz que a maior parte deste aquecimento, observado durante os últimos 50 anos,se deve muito provavelmente a um aumento dos gases do efeito estufa.

Um dos piores gases é o metano, cerca de 20 vezes mais potente que o dióxido de carbono,é produzido pela flatulência dos ovinos e bovinos, sendo que a pecuária representa 16% da poluição mundial. Cientistas procuram a solução para esse problema e estão desenvolvendo um remédio para tentar resolver o caso.

O efeito estufa, embora seja prejudicial em excesso, é na verdade vital para a vida na Terra, pois é ele que mantém as condições ideais para a manutenção da vida, com temperaturas mais amenas e adequadas. Porém, o excesso dos gases responsáveis pelo Efeito Estufa, ao qual desencadeia um fenômeno conhecido como Aquecimento Global, que é o grande vilão.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_estufa

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Gestão democrática e Patrimonialista


INDICADORES DE GESTÃO DEMOCRÁTICA E GESTÃO PATRIMONIALISTA:
Gestão Democrática:
*Existência de instrumentos de controle social do poder na gestão da escola.
*Acesso da comunidade escolar às decisões na gestão da escola.
*Transparência na prestação de contas.
*Acesso à informação pela comunidade escolar.
*Mediações institucionais entre secretaria de educação, conselho municipal de educação e escola.
*Utilização da escola como espaço público.

Gestão Patrimonialista:
*Utilização da escola como espaço privado.
*Critérios pessoais e/ou particularistas na gestão dos recursos da escola.
*Inexistência de instrumentos de controle social do poder na gestão da escola.
*Disparidade entre as decisões e a realidade social da escola.
*Utilização pessoal e/ou privada de informações sobre a gestão administrativa, financeira e pedagógica da escola.
*Ausência de mediações institucionais entre a escola e órgãos administrativos do sistema de ensino.

domingo, 14 de setembro de 2008

SISTEMAS DE ENSINO

Cada sistema de ensino forma um conjunto articulado de competências e atribuições. Existindo uma educação Nacional, fundamental em valores e finalidades comuns.
Sistemas de ensino são o conjunto de campos de competências e atribuições voltadas para o desenvolvimento da educação escolar que se materializam em instituições, órgãos executivos e normativos, recursos e meios articulados pelo poder público competente, abertos ao regime de colaboração e respeitadas as normas gerais vigentes.
Os municípios, pela Constituição de 1988, são sistemas de ensino.
Federalismo é uma forma de cooperação política para divisão de poder e responsabilidade entre União, estados e municípios. Cada uma das esferas de governo tem os seus próprios órgãos governamentais.
Descentralização caracteriza-se quando um poder antes absoluto passa a ser repartido, por exemplo, quando uma pessoa ou um grupo tinha um poder total e absoluto, e depois é repartido este poder com outras pessoas ou outros grupos, ou seja, ele foi descentralizado. O movimento de descentralização seria a transferência de responsabilidades e atribuições desse governo central para governos subnacionais (no Brasil, estados e municípios), ou para entidades governamentais semi-independentes como autarquias e fundações ou para a sociedade. Nesse último caso, uma delas é a transferência de responsabilidades para a iniciativa privada (mediante privatização, conveniamento ou contratação de serviços. Outra forma é a participação da sociedade civil nas decisões, acompanhamento e/ou avaliação e fiscalização das políticas públicas.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

TRANSFORMAÇÕES NA CONVIVÊNCIA SEGUNDO MATURANA







Maturana é um autor que estou lendo pela primeira vez. A sua teoria tem diferenças da teoria de Erikson. O autor Erikson estuda as fases do ser humano, dando detalhes de cada uma. Diz que devemos passar bem todas as fases para não termos problemas na seguinte. O autor Maturana prega: "Amar e conhecer. Sustenta que a linguagem se fundamenta nas emoções e é a base para a convivência humana". Isso me lembrou as Teorias Cristãs: "Devo amar ao próximo como a mim mesmo".
Devemos aceitar o outro com suas diferenças e igualdades. O que guia o fluxo do viver individual são as emoções, somos responsáveis por tudo o que fazemos, não há destino. Nós devemos construir a nossa caminhada, somo autônomos e auto-produtores. Maturana nos coloca que há redes de relação que se dão pelo medo ou pelo afeto, tudo depende do linguajar e do emocionar. Cada vez que vamos falar com alguém devemos cuidar com o nosso linguajar. Ele diz:" o emocionar define a ação e também há transforma". Por isso nós como pessoas adultas, rodeadas de crianças, amigos, colegas, familiares, devemos pensar que rede queremos construir: do medo ou do afeto? Se conseguirmos construir com todos que nos rodeiam, uma rede de afeto, com certeza nossos objetivos serão mais rápidos alcançados. Maturana e Francisco Varela afirmam a importância de nossos atos no mundo e na construção do mundo.
Por causa das emoções os efeitos de uma experiência vivida não são previsíveis. Maturana diz:"(...) a realidade que vivemos depende do caminho explicativo que adotamos, e este depende do domínio emocional no qual nos encontramos no momento da explicação".Nossa vida é feita de emoções, nossa caminhada depende do que já passamos e do que queremos passar. Devemos cuidar de nossos, alunos, amigos, de todos que estão presentes em nossas vidas com grandes emoções, devemos cuidar de nosso linguajar, para que o emicionar seja sempre positivo.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

As oito fases de Erik Erikson


Em 15 de junho de 1902 nascia na cidade de Frankfurt, na Alemanha, Erik Homburger Erikson.E faleceu aos 92 anos nos Estados Unidos. Ele foi o responsável pela Teoria do Desenvolvimento Psicossocial. De acordo com sua teoria, o desenvolvimento se dá por fases - não é fruto do acaso - relacionado ao meio que rodeia o indivíduo, e sua interação com o mesmo.
1- Confiança x Desconfiança (até um ano de idade)
O primeiro estágio ocorre a partir do nascimento e se estende ao longo do primeiro ano de vida da criança. A criança está completamente ligada à mãe, estabelecendo com ela sentimento de confiança e desconfiança. Da mãe a criança espera a satisfação de suas necessidaddes. Quando a mãe falta a criança esperimenta o sentimento de esperança, ela começa a esperar que a mãe volte, se isso acontece com freqüência há o desfecho positivo, a confiança é desenvolvida. Do contrário se a mãe não retorna ou demora muito. É o desfecho negativo, o que se desenvolve é a desconfiança.

2- Autonomia X Vergonha e Dúvida ( segundo e terceiro ano)
O segundo estágio trás para a criança as normas de uma sociedade, e ela começa a perceber que algumas atitudes são aprovadas e outras sensuradas. É neste momento que os pais surgem para ajudar a limitar essa exploração. Os pais fazem uso da vergonha e do encorajamento para dar nível certo de autonomia à criança enquanto aprendem as regras sociais. Neste estágio, o principal cuidado que os pais tem que tomar é dar o grau certo de autonomia à criança. Se exigir demais ela verá que não consegue dar conta, e sua auto-estima vai baixar. Se é pouco exigida ela tem a sensação de abandono e de dúvida sobre suas capacidades.

3- Iniciativa X Culpa (quarto e quinto ano)
No terceiro estágio espera-se da criança uma interiorização do que é pertimito e negado a ela fazer. A criança tem a possibilidade de desenvolver mais iniciativa e experimentar menos culpa por seus impulsos. É neste período que as crianças ampliam seus contatos, fazem mais amigos, aprendem a ler e a escrever, fruto da energia proviniente da iniciativa. Os pais devem dar tarefas ao filho condizentes ao seu nível motor e intelectual. Durante este período a criança passa a perceber as diferenças sexuais. Se a sua curiosidade "sexual" e intelectual, natural, for reprimida e castigada poderá desenvolver sentimento de culpa e diminuir sua iniciativa de explorar novas situações ou de buscar novos conhecimentos.
4- Construtividade X Inferioridade (dos 6 aos 11 anos)
Neste estágio no qual o corre junto à entrada na escola, mas antes da adolescência, a criança percebe que pode, ao interagir com o meio, produzir algo. Obviamente, sentir-se-á capaz com mais probabilidade do que nos estágios anteriores. Nos estágios anteriores experimentou confiança (em relação à mãe), autonomia (em seu meio) e iniciativa ( no momento de decidir). É cahmado de estágio da indústria ( por ser capaz de produzir algo) e da inferioridade. Sentimentos de inferioridade poderão bloquear a criatividade desta criança, bloqueando sua capacidade de indústria. Surge o interessse pelas profissões e a criança começa a imitar papéis numa perspectiva imatura, mas em evolução de futuro. Por isso, pais e professores devem estimular a representação social da criança a fim de valorizar e enriquecer sua personalidade, além de facilitar suas relações sociais.
5- Identidade X Confusão de Papéis (dos 12 aos 18 anos)
É o estágio que marca a adolescência. Um estágio de formação e confusão de sua identidade. A confusão de identidade pode ocorrer quando as próprias expectativas, as de seus pais e de seus pares entram em conflito. O adolescente se influencia facilmente pelas opiniões alheias, isso faz com que ele assuma posições variadas em intervalos de tempo muito curtos. este estágio pode fazer o ego regredir como forma de fuga ao enfrentamento desta crise. Lealdade e fidelidade consigo mesmo são características do desfecho positivo desta etapa. estes sentimentos sinalizam a estabilização de seus propósitos e para o senso de identidade contínua.
6- Intimidade X Isolamento ( jovem adulto)
O sexto estágio ocorre, de forma aproximada, entre os 20 e os 30 anos. Nesse estágio o interesse além de profissional, também é em torno da construção de relações profundas e duradouras, podendo vivenciar momentos de grande intimidade e entrega afetiva. Caso ocorra uma decepção a tendência será o isolamento. O isolamento pode ocorrer por períodos curtos ou longos. No caso de um período curto, não podemos considerar negativo, já que o ego precisa desses momentos para evoluir. Mas quando o isolamento é longo e duradouro o desfecho dessa crise está sendo negativo.

7- Produtividade X Estagnação (meia idade)
O sétimo estágio caracteriza-se em um indivíduo quando ele passa a desejar orientar as pessoas a seu redor e a preocupar-se com o meio, além de seus semelhantes. É o estágio da afirmação pessoal, sendo o contrário a estagnação.Quando a pessoa olha para a sua vida e vê tudo o que produziu, sente a necessidade de ensinar tudo o que sabe e tudo o que viveu e aprendeu, com outras pessoas. Se existe a oportunidade deste compartilhamento, o indivíduo sente que deixou algo de si nos outros e o desfecho é positivo. Por outro lado, o não compartilhamento de suas "gerações" com os outros gera estagnação, o que pode ser considerado um desfecho negativo.

8- Integridade X Desesperança (velhice)
O oitavo estágio surpreende o indivíduo pensando acerca de seu passado, sentindo-se "em paz" com o que pode fazer, íntegro em seu momento presente. Da mesma forma, este estágio também desperta em indivíduos sentimentos de fracasso, como se a vida não valesse o esforço.É a culminância. E dá duas possibilidades 1- desfecho positivo - o indivíduo procura estruturar o seu tempo e se utilizar das experiências vividas em prol de viver bem seus últimos anos de vida; ou 2- desfecho negativo - estagnar diante do terrível fim, um sentimento de tempo perdido e a impossibilidade de começar de novo trará tristeza e desesperança.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

CONCEITOS ESTRUTURANTES

Nesta Interdisciplina que trouxe para nós uma reflexão de conceitos estruturantes. Conceitos usados em nosso dia a dia. Mas percebi que será para mim um grande desafio entendê-los. Após muitas leituras do texto proposto: "Políticas Públicas e Gestão da Educação em Tempos de Redefinição do Papel do Estado", percebi como é difícil escrever sobre alguns conceitos, mesmo já tendo escutado várias vezes. Talvez nunca havia parado para fazer um conceito de cada um. Vou deixar aqui registrado o que consegui entender, após as leituras e a ajuda de algumas colegas.
DEMOCRACIA

É uma forma de governo que proporciona a participação da população, através de representantes eleitos pelo povo. No Brasil a democracia encontrou enormes obstáculos, quando estava avançando na participação da comunidade, na luta por uma sociedade mais justa e igualitária e por direitos sociais.

ESTADO:

Base da organização moderna que se configura nas instituições públicas governamentais organizadoras de todo o aparato político, representativo, econômico e jurídico da sociedade.Está redefinindo o seu papel e que a atual política social é parte do projeto de reforma do Estado que tem como diagnóstico aquele proposto pelo neoliberalismo, de que não é o capitalismo que está em crise, mas o Estado. A estratégia é reformar o Estado e diminuir sua atuação para superar a crise. O plano de reforma do Estado busca racionalizar recursos, dimunuindo o seu papel no que se refere às políticas sociais.

GLOBALIZAÇÃO:

São parcerias entre países visando fortalecer o mercado e o comércio de exportação e importação. É um processo que visa a integração de países tanto na área econômica, tecnológica, cultural e social.

PARTICIPAÇÃO:

É estar junto à movimentos por uma sociedade mais justa. Os anos de 1980, no Brasil foram marcados por um processo de abertura política, depois de um longo período de ditadura. Foi um movimento de grande participação popular e de organização da sociedade na luta pelos seus direitos.

NEOLIBERALISMO:

Retira o poder do Estado , esvazia o poder democrático das instituições públicas e incentiva a busca pelo padrão de qualidade através de parcerias com instituições privadas, a fim de que se possa investir em outras, mais prioritárias.
Críticas ao neoliberalismo: Os críticos ao sistema afirmam que a economia neoliberal só beneficia as grandes potências econômicas e as empresas multinacionais. Os países pobres ou em processo de desenvolvimento (Brasil, por exemplo), sofrem com os resultados de uma política neoliberal. Nestes países, são apontados como causas do neoliberalismo: desemprego, baixos salários, aumento das diferenças sociais e dependências do capital internacional.
Pontos positivos: Os defensores do neoliberalismo acreditam que este sistema é capaz de proporcionar o desenvolvimento econômico e social de um país. Defendem que o neoliberalismo deixa a economia mais competitiva, proporciona o desenvolvimento tecnológico e, através da livre concorrência, faz os preços e a inflação cairem.

POLÍTICA:

Regras que determinam a vida social, resolvendo conflitos. São ações tomadas visando o bem estar da população

POLÍTICAS EDUCACIONAIS:

Ações que atendem às necessiadades educacionais aliadas ao contexto social. Política Educacional é parte da redefinição do papel do estado, com influência da Teoria Neoliberal, e tem como objetivo o acesso a todos na escola, tenta induzir a qualidade através da avaliação institucional, que acaba culpabilizando as escolas e mais especificamente os professores pelo sucesso ou fracasso escolar.
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POLÍTICAS PÚBLICAS:

São ações dos poderes e instituições públicas que respondem a necessidaded da população. Evaldo Vieira analisa que em nosso país as políticas sociais percorreram três momentos políticos no último século : " o primeiro período de controle da política( que corresponde a ditadura de Getúlio Vargas e ao populismo nacionalista); o segundo período de política do controle (da ditadura militar em 1964 até o final do período constituinte em 1988); e o terceiro período denominado, pelo autor , de "política social sem direitos sociais", iniciou-se em 1988 e está em vigência.