quinta-feira, 28 de agosto de 2008

CONCEITOS ESTRUTURANTES

Nesta Interdisciplina que trouxe para nós uma reflexão de conceitos estruturantes. Conceitos usados em nosso dia a dia. Mas percebi que será para mim um grande desafio entendê-los. Após muitas leituras do texto proposto: "Políticas Públicas e Gestão da Educação em Tempos de Redefinição do Papel do Estado", percebi como é difícil escrever sobre alguns conceitos, mesmo já tendo escutado várias vezes. Talvez nunca havia parado para fazer um conceito de cada um. Vou deixar aqui registrado o que consegui entender, após as leituras e a ajuda de algumas colegas.
DEMOCRACIA

É uma forma de governo que proporciona a participação da população, através de representantes eleitos pelo povo. No Brasil a democracia encontrou enormes obstáculos, quando estava avançando na participação da comunidade, na luta por uma sociedade mais justa e igualitária e por direitos sociais.

ESTADO:

Base da organização moderna que se configura nas instituições públicas governamentais organizadoras de todo o aparato político, representativo, econômico e jurídico da sociedade.Está redefinindo o seu papel e que a atual política social é parte do projeto de reforma do Estado que tem como diagnóstico aquele proposto pelo neoliberalismo, de que não é o capitalismo que está em crise, mas o Estado. A estratégia é reformar o Estado e diminuir sua atuação para superar a crise. O plano de reforma do Estado busca racionalizar recursos, dimunuindo o seu papel no que se refere às políticas sociais.

GLOBALIZAÇÃO:

São parcerias entre países visando fortalecer o mercado e o comércio de exportação e importação. É um processo que visa a integração de países tanto na área econômica, tecnológica, cultural e social.

PARTICIPAÇÃO:

É estar junto à movimentos por uma sociedade mais justa. Os anos de 1980, no Brasil foram marcados por um processo de abertura política, depois de um longo período de ditadura. Foi um movimento de grande participação popular e de organização da sociedade na luta pelos seus direitos.

NEOLIBERALISMO:

Retira o poder do Estado , esvazia o poder democrático das instituições públicas e incentiva a busca pelo padrão de qualidade através de parcerias com instituições privadas, a fim de que se possa investir em outras, mais prioritárias.
Críticas ao neoliberalismo: Os críticos ao sistema afirmam que a economia neoliberal só beneficia as grandes potências econômicas e as empresas multinacionais. Os países pobres ou em processo de desenvolvimento (Brasil, por exemplo), sofrem com os resultados de uma política neoliberal. Nestes países, são apontados como causas do neoliberalismo: desemprego, baixos salários, aumento das diferenças sociais e dependências do capital internacional.
Pontos positivos: Os defensores do neoliberalismo acreditam que este sistema é capaz de proporcionar o desenvolvimento econômico e social de um país. Defendem que o neoliberalismo deixa a economia mais competitiva, proporciona o desenvolvimento tecnológico e, através da livre concorrência, faz os preços e a inflação cairem.

POLÍTICA:

Regras que determinam a vida social, resolvendo conflitos. São ações tomadas visando o bem estar da população

POLÍTICAS EDUCACIONAIS:

Ações que atendem às necessiadades educacionais aliadas ao contexto social. Política Educacional é parte da redefinição do papel do estado, com influência da Teoria Neoliberal, e tem como objetivo o acesso a todos na escola, tenta induzir a qualidade através da avaliação institucional, que acaba culpabilizando as escolas e mais especificamente os professores pelo sucesso ou fracasso escolar.
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POLÍTICAS PÚBLICAS:

São ações dos poderes e instituições públicas que respondem a necessidaded da população. Evaldo Vieira analisa que em nosso país as políticas sociais percorreram três momentos políticos no último século : " o primeiro período de controle da política( que corresponde a ditadura de Getúlio Vargas e ao populismo nacionalista); o segundo período de política do controle (da ditadura militar em 1964 até o final do período constituinte em 1988); e o terceiro período denominado, pelo autor , de "política social sem direitos sociais", iniciou-se em 1988 e está em vigência.

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