terça-feira, 21 de setembro de 2010

Reflexão2: Postagem do Primeiro semestre (2006)

Não encontrei postagem para fazer reflexões de 2006, mas das interdisciplinas que tivemos o TICs e Escola Projeto , Pedagógico e Currículo, foram as que mais me chamaram atenção e das quais tenho algumas lembranças. TICs, porque como já mencionei era analfabeta em tecnologias, então cada atividade que a professora passava era muito difícil, não entendia nada, precisei de muita ajuda. A qual sempre recebi das tutoras e de algumas colegas, que tinham um maior conhecimento em tecnologias, mas como também precisavam realizar as suas atividades não tinham como ajudar o tempo todo. Foi sofrido!!! Mas hoje vejo como foi necessário esta interdisciplina, no primeiro semestre para podermos continuar com esta graduação, pois sem o mínimo de conhecimento em tecnologias não seria possível seguir em frente. Hoje posso dizer que entendo um pouco de tecnologias, pois ainda há muita coisa fora do meu conhecimento, sendo que tecnologia está inovando a cada semestre. Mas com tudo o que aprendi, consigo realizar sozinha em casa as minhas atividades, as ajudas não são mais presenciais, são todas on line. É com grande orgulho que digo que estou terminando o Curso de Pedagogia a Distância, por que este curso me ajudou nos aspectos pedagógicos de minhas práticas docentes, mas também trouxe a tecnologia para a minha vida pessoal e profissional.

A disciplina de Projeto Pedagógico, nos trouxe a importância do PPP na escola. Era algo que todos os anos, em reuniões era lido e atualizado, mas pouco compreendido por mim. A partir desta disciplina pude perceber o quanto é importante o PPP da escola, é o coração da mesma. Muitos professores não sabem, não se dão conta de sua importância. Todas as nossas decisões referentes as turmas de alunos devem estar de acordo com o PPP da escola. É um documento que deveria ser lido seguidamente, para estarmos cientes sobre as propostas da escola e os resultados que esta quer alcançar a partir de determinadas ações.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Reflexão :Postagem do primeiro semestre (2006):


O primeiro semestre... 2006!!! Agora estamos no último semestre 2010! Quantas lembranças!!! Parecia estar muito longe o final. Mas, chegamos. Cheguei!!! Falta pouco para ficar completa esta tão sonhada graduação.

No início, não tínhamos postagem em Portfólio, por isso foi difícil encontrar algo que publicado em 2006. Alguns trabalhos do webfólio não abrem. Encontrei esta frase. A atividade era escrever uma frase para sintetizar os resultados da semana de abertura, (SI 1)

DEUS DÁ O COBERTOR CONFORME O FRIO.

Estava angustiada, estou angustiada, cada tarefa terminada é uma glória. Acredito que tenho condições de fazer este curso, que para mim é dois em um. Acredito em Deus, e tenho a certeza que Ele está sempre comigo.

Agradeço esta oportuniodade, a todos que se empenharam para termos este curso.

Silvia Nunes Keller. (2006)

Lembro-me que foi muito angustiante, iniciar este curso sem saber nada de tecnologias, tudo era novidade! Todas as atividades eram muuuito difícil. Mas com muita força de vontade, ajuda de Deus, dos tutores e professores, estou chegando ao final. Com graduação em Pedagogia e Tecnologia.

Hoje tenho computador em casa com Banda Larga, algo que até 2006 não estava no orçamento familiar, comprar um computador, parecia não haver necessidade. Hoje sei da importância da internet e quanta coisa podemos realizar com ela, parece impossível ficar sem internet. Quanta mudança!!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Apresentação do PA


Apresentamos o nosso PA sobre animais, para os alunos do 5º ano e para os pais dos alunos da nossa turma do 4º ano. Para os alunos do 5º ano apresentamos durante a semana e para os pais foi feita uma apresentaçã à noite. Os alunos e a professora do 5º ano, gostaram muito da apresentação, gostaram de ver os trabalhos dos alunos em uma página onde todos podem acompanhar, é só ligar a internet. A professora elogiou a pesquisa do grupo, a busca individual e a autonomia que tiveram. Pois todas as atividades foram realizadas pelos alunos, onde cada um buscou informações em livros em suas casas ou com colegas. Mostraram e falaram sobre a visita ao pet shop e ao zoológico, falaram sobre a palestra do veterinário, mostraram um mapa conceitual e um mapa do trajeto da estrevista que fizemos. Os alunos do 5ºano pediram uma página para eles também postarem seus trabalhos. A apresentação aos pais não ficou tão completa, porque alguns pais e alunos não puderam participar. No dia seguinte perguntei o motivo da falta, cada um tinha uma justificativa, doença, serão, distância, etc. Mas os pais e os alunos que participaram gostaram e disseram que aprenderam coisas novas sobre animais, que assim é uma maneira diferente de mostrar as aprendizagens. Alguns alunos ficaram com seus pais após a apresentação para mostrar melhor o pbworks e seu e-mail, pois lá tinha um power point sobre animais, que recebi da professora Janete e mandei para meus alunos por e-mail. Acharam muito legal e mostraram aos seus pais como funciona um e-mail. Para os pais e os alunos que estavam presentes foi um momento especial!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

NONA SEMANA

Esta semana chega o final de nosso estágio, estágio tão esperado!! Enfim cumprimos com mais uma etapa das nossa sonhada graduação.

Refletindo um pouco sobre o meu estágio. Gostei muito das atividades que realizei. Busquei construir com os alunos um PA, adaptando a minha realidade de escola. Foi muito produtivo. Senti que os alunos se dedicam bastante, quando o assunto é do interesse deles. Todas as ações sugeridas pelos alunos para o nosso PA, conseguimos concretizar. Eles estão felizes e empolgados. Nove semanas, passaram rápido, agora que estamos começando a cansar do assunto, mas até aqui sempre tinha novidade na semana.

Senti que por ser alunos de classe social baixa, não conseguiram se aprofundar nos assuntos sugeridos, mas notei que se esforçaram buscando informações. Todas as nossas ações foram bem aproveitadas. Eles aprenderam muito com nossas visitas, palestras, passeios e entrevistas.

Estas aprendizagens ficarão gravadas em suas memórias

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Teatro Escolar



Esta semana meus alunos apresentaram para a turma um pequeno teatro que estavam ensaiando. Pedi que cada grupo fizesse um teatro onde aparecessem animais. Ensaiaram um pouco em dois dias seguidos. Propus que apresentação numa próxima aula, ficaram um pouco apavorados. Mas durante a apresentação estavam tranquilos, dei o microfone, pois muitas vezes falavam muito baixo. Fiquei surpresa com as apresentações, porque em pouco tempo, cada grupo criou algo diferente, atendendo o pedido de que deveria falar em animais. Fizeram um pouco de cenário, um pouco de consultas sobre alguns animais que iriam apresentar e trouxeram até figurino! Fiquei refletindo sobre o trabalho em grupo, como fica mais rica a aprendizagem!! Cada um vai dando as suas contribuições e no final sai coisas muito interessantes! Percebi que com esta atividade de teatro o aluno pode expressar o que aprendeu, o que realmente assimilou, sem sentir pressão de estudar. Sugeri esta atividade apostando na criatividade de cada um, nas capacidades que cada criança tem e na pequena experiência de vida que eles têm. Adquiridas com leituras de livros, jornais, programas de TV, aulas na escola e em projetos de dança, capoeira e música, que muitos já participaram ou ainda participam e com o convívio familiar. Uma apresentação deixa o aluno mais livre para inventar o aluno pode mostrar toda a sua expressividade e para isso envolve todos os níveis, o intelectual, o físico e o intuitivo. A atividade fica prazerosa. Cada um pode mostrar o que aprendeu, junto com o seu talento. As apresentações são mais um recurso que nós professores temos, para trabalhar com o aluno, ali ele pode mostrar o que aprendeu em termos de conteúdo, pode mostrar seu lado dramático, humorístico,sua criatividade. A encenação promove uma liberação emocional e o autoconhecimento, fazendo relações entre seu mundo real e o imaginário. É uma maneira concreta de vivenciar situações e refletir sobre as mesmas. Cada professor deve observar o seu grupo de alunos, se ainda forem muito pequenos, deve começar aos poucos, com algumas atividades dramáticas, expressões faciais, expressões orais, para que todos acostumem com o público, sem ser uma atividade extensa, percebendo que é fácil realizá-la. Assim introduzindo vagarosamente atividades mais longas, até chegar em uma encenação. Meus alunos, usaram microfone, sentiram-se seguros, foram criativos. Improvisaram para ficar um pouco mais em cena. Não estavam inibidos, mas orgulhosos porque fariam uma apresentação, onde eles criaram seus personagens, um pequeno cenário. Isto fez eles ficarem mais confiantes. Filmei todas as apresentações, agora só falta colocar no pbworks da turma, onde cada um poderá ver como ficou a sua apresentação e mostrar a sua família. Acredito que ficarão orgulhosos e pedirão para fazer mais vezes.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

APRENDIZAGENS POR VIVÊNCIAS





Estou realizando com meus alunos um Projeto de Aprendizagem, onde eles escolheram o tema animais para estudar.

Nas ações eles sugeriram: fazer entrevistas, visitar um veterinário, um pet shop e um zoológico. Estou tentando realizar todas estas ações.


Esta semana conseguimos realizar duas destas visitas. O veterinário veio até a nossa escola. Falou sobre animais domésticos de companhia e muitas coisas que ele falou eu mesma não sabia. Os alunos ficaram escutando com atenção, pois é o assunto que estão interessados e eles estão pesquisando. Como é diferente de quando o professor decide trazer alguém para falar determinado assunto, muitas vezes os alunos não se interessam! Neste caso eles decidiram o assunto, eles pediram o veterinário, então o interessem foi bem maior.

Fomos a um pet shop. Ficaram encantados com os animais, acharam que era para doação. Observamos como é feito o banho dos cachorros. Ali houve um grande aprendizado, assim podem dar banho nos seus cachorros em casa.

Com estas vivências os alunos aprendem mais. Melhor do que ficar alguém somente falando, principalmente se for a professora, uma pessoa que eles vêem todos os dias, muitas vezes nem escutam!

São coisas que levam para o resto de suas vidas.

Já sou professora há anos e várias vezes trabalhei animais com meus alunos, mas nunca havia pedido a um veterinário para conversar com os alunos, nunca havia visitado um pet shop. Com um projeto onde os alunos podem opinar o que querem aprender e como gostariam de aprender este assunto, podemos perceber quanta contribuição eles podem trazer para as nossas aulas, coisas de seus interesses.

Mas um PA onde cada aluno escolhe o que gostaria de aprender, não é nada fácil e ainda não temos professores e escolas adequadas para isto. Por isso o meu PA foi uma escolha da maioria. Este é o começo. Talvez daqui uns anos possamos deixar que cada aluno escolha o quer aprender e tenhamos condições de ajudá-lo.

INCLUSÃO EM SALA DE AULA

Em minha sala de aula, estou propondo semanalmente o jogo do soletrando, onde estudamos algumas dificuldades ortográficas e em uma aula seguinte fazemos o soletrando. Os alunos acham muito interessante, e ficam muito decepcionados quando erram uma palavra. Todos ficam atentos, escutando a palavra que o colega escolheu para ver se também saberiam responder. Percebo que muitos sabem a ortografia correta. Os alunos de inclusão também participam. Dois deles tem mais facilidade para identificar o som da letra, pois leio bem devagar e faço o som para que possam acertar sem grandes dificuldades, as outras duas precisam de ajuda, uma delas não consegue acertar, mas a outra tem medo de errar e logo pede ajuda, faço com que pense um pouco e algumas vezes já acertou toda a palavra. Sinto que isto é muito bom para a auto estima deles. Estão fazendo e participando das mesmas atividades que os outros colegas de classe. Os colegas já sabem que muitas vezes estes alunos precisam de ajuda e os ajudam com muito respeito. Com os alunos em grupo, já percebi que eles se alternam para ajudar os alunos de inclusão. Há um grupo que fez por semana, cada semana uma ajuda a colega com dificuldades.
Mesmo vendo que os alunos de inclusão estão progredindo, ainda tenho dúvidas se estou certa ou errada em realizar as mesmas atividades com estes alunos de inclusão., porque acho que deveriam ter uma atenção mais especial.
Encontrei em um livro esta citação, que responde um pouco da minha angústia.

“Do ponto de vista semântico, talvez sejam levantadas restrições sobre o uso da palavra inclusão...O novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (1986,p.931) define da seguinte maneira tal termo: “ato ou efeito de incluir (antônimo: exclusão)...Analisando tais definições sobre o prisma semântico fica evidente que todo membro “incluído” está em relação de qualidade com o conjunto que o acolhe... A pergunta que surge, então, é como devem ocorrer as relações entre um membro “incluído”, no caso um aluno com necessidades educacionais especiais, e o conjunto que o acolhe no caso a escola de ensino comum. Neste sentido , estar incluído é aprender como as demais crianças aprendem?...O que as experiências de integração escolar têm nos evidenciado, desde os anos 60, até o período atual, é que em muitas situações propomos a educação inclusiva e temos uma prática de integração. Neste sentido o fato da formalização da educação inclusiva ao longo dos anos 90 não tem garantido, nos sistemas escolares, ações pedagógicas à altura do paradigma inclusivo”(BAPTSTA,Claudio Roberto e outros, 2006,p.74)

Percebo que em nossa escola os alunos de inclusão são apenas integrados, não há professores preparados para atendê-los adequadamente e não há preocupação, por parte da SMED em auxiliar as professoras com alunos de inclusão em suas salas de aula, só em casos muito especiais.
Eu fico muito angustiada com estes alunos. Deveríamos ter uma auxiliar em sala de aula, só assim estaríamos ajudando, tentando incluir este aluno na sociedade, caso contrário sinto que estamos excluindo, pois eles estão sendo promovidos ano após ano sem saber o mínimo necessário, sem ter a ajuda que deveriam, cada vez mais perdidos em uma sala de aula, e os professores sem saber como agir.