segunda-feira, 25 de outubro de 2010

QUINTO SEMESTRE – 2008/2

As disciplinas que tivemos neste quinto semestre – 2008/2 foram: *Projeto Pedagógico em ação *Organização do Ensino Fundamental * Organização e Gestão da Educação * Psicologia da Vida Adulta * Seminário Integrador V

Neste semestre aprendemos muitas coisas sobre o funcionamento da escola pública, com as disciplinas de Projeto Pedagógico em ação, Organização do Ensino Fundamental e Organização e Gestão da Educação, que para mim são novidades apesar de estar vivenciando muitos acontecimentos, os quais não sabia que faziam parte de uma Política Educacional.

Refletindo sobre as formas de organização do currículo escolar, percebi que
as mais freqüentes nas escolas brasileiras são denominadas de regime seriado e regime ciclado. Temos em nossa escola o regime seriado, onde divide-se por séries. Os conteúdos devem ser aprendidos por todos dentro de um determinado tempo.Percebi também que a organização de nossa escola está dentro da Gestão Democrática, pois a comunidade escolar tem acesso às decisões, há autonomia financeira com transparência nas contas, temos eleição de diretora, Conselho Escolar, Associação de pais e Mestres (APM), todos os anos reformulamos o PPP (Projeto Político Pedagógico) e usamos o Regimento Municipal, o qual orienta todas as escolas.

Dentro da Gestão Democrática a escola deve ter o Projeto Político pedagógico (PPP). O PPP, é um documento muito importante na escola, pois dá norte à caminhada dos docentes, para que todos trilhem o mesmo caminho, a partir da realidade da escola desenvolvendo a aprendizagem crítica.

Todos os anos fazíamos a revisão do PPP, mas não sabia da real importância deste documento, depois desta disciplina entendi realmente o valor deste documento, o qual muitos professores não tem conhecimento.

Todo professor deve estar ciente sobre o PPP da sua escola, para poder caminhar em grupo, direcionados para um mesmo fim, mantendo a mesma linguagem. Dá mais credibilidade à instituição escolar.

PSICOLOGIA DA VIDA ADULTA

Nesta disciplina estudamos o comportamento do adulto. Um adulto deve ter responsabilidade pelos seus atos, deve ter autonomia, controle emocional, humildade, saber entender o problema alheio, saber ser gentil, "dar um jeitinho" sadio quando for preciso. Ter ética pessoal e profissional. Nós como adultos devemos dar exemplos aos nossos alunos. Para que nossos alunos se tornem adultos responsáveis e autônomos não devemos resolver todos os seus problemas, fazer tudo para eles.

Estudamos as fases de Erikson, que foi responsável pela Teoria do Desenvolvimento Psicossocial. De acordo com sua teoria, o desenvolvimento se dá por fases - não é fruto do acaso - relacionado ao meio que rodeia o indivíduo, e sua interação com o mesmo. :

Para que não haja tantos conflitos, cada vez que vamos falar com alguém devemos cuidar com o nosso linguajar. Pois Maturana diz:" o emocionar define a ação e também há transforma". Por isso nós como pessoas adultas, rodeadas de crianças, amigos, colegas, familiares, devemos pensar que rede queremos construir: do medo ou do afeto?. Maturana diz:"(...) a realidade que vivemos depende do caminho explicativo que adotamos, e este depende do domínio emocional no qual nos encontramos no momento da explicação"(apud REAL, Luciane M.Corte – Transformações na convivência segundo Maturana) .

Nesta disciplina fizemos um projeto em grupo: Convivência na Velhice Avançada (+ de 60 anos) Ativa e Inativa, após algumas visitas em casas de repouso e leituras sobre o assunto concluímos que esse grupo de pessoas cresce a cada dia; constata-se que há mais idosos que crianças. A sociedade ainda está adaptando-se a essa nova realidade. Famílias têm dificuldade de conviver com idosos. Inclusive ao longo da vida as pessoas não se preparam para chegar realmente saudáveis e em condições financeiras para viver com tranqüilidade essa fase da vida. Através dos trabalhos realizados verificamos que alguns idosos vivem com suas famílias, mas destacamos a realidade dos idosos que vivem em asilos. Comparando visitas nos deparamos com duas situações diferenciadas, um asilo com boas condições, com poucas pessoas, onde todas as pessoas têm recursos financeiros, são atendidos até por terapeuta e outro onde há 16 pessoas sem recursos financeiros, com várias limitações.

Ficamos tristes com esta constatação, sabemos que o estatuto do idoso rege várias normas referentes a vida do idoso, mas muitas leis ficam só no papel, Precisamos conquistar uma sociedade que valorize o idoso, que aprendamos a nos tornar idosos, nos preparar para essa linda fase da vida.

SEMINARIO INTEGRADOR V

Neste semestre fizemos uma tabela de tempo e não foi muito fácil, me deparei com muitas coisas, parece que precisaria de mais tempo para poder realizá-las. tentei colocar o máximo de tempo na tabela para poder me policiar e realmente cumpri-la, consegui quinze horas semanais, que realmente consigo sentar e realizar as atividades pedidas. Achei muito interessante fazer a tabela, pois me deparei com muitas coisas que precisamos fazer e não tem como fixar horários, não é acontecimentos diários, mas precisamos realizar. Com uma tabela de tempo podemos observar e preencher bem o nosso tempo, sem que haja desperdício.

Neste semestre fizemos também o nosso primeiro Projeto de Aprendizagem. Era algo novo, um trabalho em grupo. Nosso grupo fez o trabalho do PA sobre Efeito Estufa. No início estava meio confuso, não havíamos entendido como era o processo .O nosso grupo cresceu muito depois da aula presencial, todas colaboraram, tentando encontrar as respostas para as nossas dúvidas e para a questão de investigação. Conseguimos nos comunicar por e-mail , fórum e MSN. Eu conversei, pelo MSN, com as tutoras sobre algumas dúvidas. Algumas colegas tiveram dificuldades com a internet, mas o grupo soube entender. Houve respeito à opinião dos componentes do grupo e das aprendizagens adquiridas.

Neste PA aprendemos algumas curiosidades sobre o efeito estufa, mas principalmente aprendemos a trabalhar em grupo. Surgiu muitos obstáculos, mas conseguimos superá-los e fazer um bom trabalho.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

4º SEMESTRE (2008/1)

4º SEMESTRE – ( 2008/1)

O quarto semestre, 2008_1, teve como interdisciplinas:*Seminário Integrador IV *Representação do Mundo pela Matemática *Representação do Mundo pelas Ciências Naturais *Representação do Mundo pelos Estudos Sociais

Neste semestre tivemos estas interdisicplinas que nos mostraram a importância de darmos as atividades de base para os alunos, atividades que servem de pré requisitos para que mais tarde nas séries finais, tenham a percepção abstrata das atividades sugeridas e não precisem usar o concreto para chegar a alguns resultados.

REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELOS ESTUDOS SOCIAIS

Aprendemos a importância de nos localizarmos em nosso mundo, em nosso espaço...quarto, casa, lar, escola, sala de aula, bairro, cidade, estado, país...

Esta interdisciplina nos mostrou a importância da noção tempo e espaço que nosso aluno deve ter. Devemos começar lá no primeiro ano, iniciando com o lúdico.

Como nos mostrou o Livro Estudos Sociais – Teoria e Prática, devemos começar de coisas bem concretas e simples para o aluno entender: A rotina do dia, mostrar os dias da semana de três em três, o ontem, o hoje e o amanhã, andando em caracol ela dominará relações espaciais como: dentro, fora; enfeitando a sala de aula com bandeirinhas de São João de diferentes cores e acima de seis anos poderá inverter a ordem, etc. Muitas atividades são necessárias nos primeiros anos de vida e de escola, muitas professoras, como eu, por não saberem da importância para a criança desta etapa de vivências não as pratica, (engatinhar, desenhar trajetos, desenhar seqüências, atos de rodear, rastejar, cantar com gestos, etc.). A construção de noção de espaço se faz por etapas ( Espaço perceptivo ou espaço da ação, Espaço representativo, Espaço intuitivo e Espaço Operatório). O professor deve conhecer as etapas de construção do espaço, identificar as características de cada uma delas, assim o professor pode entender que “supostos erros” da criança não são erros, e sim a falta de domínio completo de uma determinada fase em relação à noção de espaço.

Percebi como é importante para os alunos algumas atividades que pareciam "bobas", como: cartaz do tempo, rotina, medições, desenhos por onde passam, sua localização em sala).Todas estas atividades são pré requisitos para as série seguintes para chegarem ao abstrato.

REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELAS CIÊNCIAS NATURAIS

Em Ciências vimos os Ciclos da Natureza, o qual também nos trouxe a noção de tempo e espaço. Onde podemos refletir que tudo gira em torno do tempo e do espaço e muitas coisas são ciclos. O vídeo Balance nos trouxe reflexão sobre a ocupação do nosso espaço, ações individuais, o desequilíbrio da natureza, tudo depende de nós para melhorar e que precisamos desenvolver a sensibilidade, trabalhar as percepções, as sensações, a criatividade e a imaginação.. A interdisciplina integrou-se com as demais disciplinas do semestre.

REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELA MATEMÁTICA

Em Matemática com os conteúdos de Classificação e Seriação, Números e Operações e Espaço e Forma, nos mostrou que há muita coisa importante para se trabalhar com nosso aluno nesta disciplina, que muitas vezes é deixada de lado, principalmente por professores alfabetizadores, e que pode causar danos, mais tarde onde o aluno precisa do abstrato. Mas se ele não passou pelo concreto nas séries iniciais ele não terá o abstrato. A utilização de materiais concretos nos primeiros anos escolares deve ser organizada de modo a propiciar aos alunos situações de experiências físicas como situações de experiências lógico-matemáticas, onde ele possa manipular e experimentar vários materiais e resolver problemas do mais simples ao mais complexo, experimentando diferentes estratégias e buscando comprovar a validade de seus resultados. Pois para construir conhecimento, é preciso reestruturar as significações anteriores – a idéia do que o aprendiz traz consigo. Quanto mais diversificados forem os materiais de manipulação utilizados pelos alunos (base 10, Cuseinar, ábaco, geoplano, materiais simples para contagem, blocos lógicos, etc.), quanto mais situações problemas forem vividas por eles, nas quais os alunos encontrem significados e possam se envolver criativamente, maiores as probabilidades de que os conceitos ensinados sejam aprendidos e não simplesmente decorados para serem repetidos.

SEMINÁRIO INTEGRADOR IV

Achei muito interessante esta proposta de Plano individual, onde cada um pode pensar em seus aprendizados, pois o conhecimento é uma construção inacabada, sempre haverá algo novo que precisamos ou gostaríamos de aprender, e isto é uma necessidade particular de cada indivíduo. O aperfeiçoamento profissional requer de cada um de nós um investimento pessoal de tempo e investimentos monetários. Pensando nestes investimentos, é que me propus um Plano Individual com pequenas aprendizagens que preciso ter para realizar com mais autonomia as atividades propostas neste curso à distância.

Em meu Plano Individual coloquei que iria aprender a;

*Colocar Links no Pbwiki,

*Passar fotos da máquina digital para uma pasta no computador,

*Fazer um MSN

*Aprender a fazer slides com animação,

*Aprender a copiar CDs de músicas infantis, para trabalhar mais músicas com meus alunos,

*Ler o livro: Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire

* Usar o data-schow em atividades pedagógicas.

De todas estas atividades que me propus algumas ainda não realizei, pois estava com pouco tempo. Então comecei com as que mais estava fazendo falta para realizar sem ajuda as atividades propostas. Aprendi a passar as fotos, de trabalhos feitos com meus alunos, da máquina digital para uma pasta no computador e depois inseri-los em meus trabalhos, sem precisar de ajuda. Isto foi muito bom, pois nem sempre tem alguém disponível para nos ajudar. Fiz links no pbwiki, assim poupei tempo, tendo estes atalhos para encontrar algumas atividades necessárias. Fiz um MSN, mas usei poucas vezes. Queria tê-lo, para poder com mais rapidez resolver problemas que aparecem durante a realização das atividades, mas as vezes que precisei não tinha ninguém on-line. Fiz a cópia de um CD, mas não posso dizer que aprendi, achei bem complicado, talvez com a repetição, fique mais fácil O data-schow não foi possível usar, pois não consegui fazer os slaides. Dentro do possível quero realizar. Li o livro de Paulo Freire “Pedagogia da Autonomia”, é um livro que nos faz pensar sobre nossa docência. Sobre o nosso dia-a-dia como professora. As idéias são provocativa, corajosas e esperançosas, instiga o conflito e o debate entre educadores. É um exercício permanente de reflexão sobre nossa prática, nosso envolvimento com nossos alunos, nosso respeito à autonomia do educando, a necessária coerência entre o “saber-fazer e o saber-pedagógico.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

3º SEMESTRE -(2007/2)

Neste semestre tivemos as interdisciplinas de: * Artes Visuais *Literatura Infantil e Aprendizagens *Ludicidade e Educação * Música na Escola *Teatro e Educação e *Seminário Integrador III.

Com tantas disciplinas neste semestre foi bastante puxado, mas foi gostoso porque foi muito prático. Todas as disciplinas tinham atividades para serem feitas com os alunos

ARTES VISUAIS

Encontrei esta postagem em meu blog de novembro de 2007 sobre artes, achei muito interessante e transcrevo ela para a minha reflexão:

“Mas... arte para quê?

"A arte e suas funções... imagens que encantam... imagens que provocam reflexões... objetos que chocam... Nem sempre a arte está ligada à beleza e ao prazer!... A sensibilidade para este ou aquele estímulo varia de pessoa para pessoa, de idade para idade, de sociedade para sociedade, de época para época... A arte já estabeleceu conexões com a religião... com o social...com o real...com o irreal...coma ciência... com a história... com a natureza... e com a própria arte. Portanto... a arte é interdisciplinar. Mas... arte para quê? Para refletir, para pensar, questionar(Cândido Portinari - Criança morta)... Para sentir prazer... para inventar uma nova realidade (Salvador Dali)... Para entender o ser humano (Vicente Van Gogh- auto retrato)... Para conhecer o mundo (Arte indiana, arte africana e arte japonesa)...Para compreender e organizar os próprios sentimentos, para vivenciar outras realidades e outros tempos (Jean - Baptiste Debret), para conhecer outros pensamentos e outras formas de ver o mundo(Pablo Picasso). Portanto ...a arte é transformadora. A arte está mais próxima do que você imagina!
"Por ser um conhecimento construído pelo homem através dos tempos, a arte é um patrimônio cultural da humanidade e todo ser humano tem direito ao acesso a esse saber".(disciplina de artes – 2007)

Sabendo de tudo isto, pergunto-me - Por que trabalhamos tão pouco arte com nossos alunos? Devemos mostrar a todos este patrimônio cultural.Quanta coisa há em arte! Deveria haver cursos, seminários relacionados há arte. Ou será que já ofereceram e eu nunca percebi? Por causa da minha ignorância em relação á artes, nunca havia oferecido nada sobre obras de arte aos meus alunos, após fazermos a releitura da obra "As meninas". Resolvi oferecer a eles a primeira oportunidade de fazerem uma releitura. Fizemos sobre Tarsila do Amaral (Os operários). Eles adoraram.

Depois desta disciplina percebi o quanto é importante e interessante o trabalho com artes. Sempre imaginei que artes deveria começar lá no 5º ano, principalmente releituras. Depois desta disciplina trabalhei com os alunos a Tarsila do Amaral e este ano Candido Portinari com “O Futebol”. Todos acharam interessante e cada vez que ouviam falar em Cândido Portinari, eles lembravam que já havíamos trabalhado sobre um quadro dele. É um aprendizado que levarão para o resto de suas vidas.

LITERATURA INFANTIL E APRENDIZAGENS

Esta disciplina nos mostrou a importância de contarmos e trabalharmos histórias com nossos alunos, pois os contos fazem parte da cultura do povo. Muitas histórias tentam explicar às crianças de uma maneira mais lúdica que não devemos fazer mal as pessoas, que não devemos conversar com estranhos, que não devemos ter preconceitos.

Neste semestre meus alunos leram muitas histórias e em grupos dramatizaram para a turma e também para outros colegas da escola, eles estavam muito empolgados pelas leituras. Uma colega de PEAD também realizou com seus alunos uma contação de histórias e a minha turma foi convidada para assistir. Ficaram muito animados.

Na nossa turma de PEAD, lembro-me que fizemos uma dramatização de histórias, foi muito interessante, parecíamos crianças, dramatizando histórias, todos os grupos foram muito criativos. Se nós como adultas gostamos de representar...imagina as crianças!

LUDICIDADE E EDUCAÇÃO

Esta disciplina nos mostrou a importância de brincarmos com as crianças, lembro de ter aplicado algumas brincadeiras. Notei que todos os alunos gostaram. Sempre que posso faço brincadeiras com os alunos, mas como o nosso tempo é curto, com tantas atividades a serem aplicadas, reconheço que faço poucas brincadeiras com eles, deixo para a educação física, mas sabendo da importância e que com as brincadeiras aprendemos também a nos integrar e nos conhecer um pouco mais, proporcionando momentos de socialização entre os alunos tímidos e os mais extrovertidos, sempre que posso faço ou deixo eles brincarem em aula.

Este ano estou deixando os alunos fazerem algo diferente no início da aula, uma oração, uma música, uma brincadeira. Eles decidem o que querem fazer está sendo uma experiência gratificante e interessante, porque todos tem oportunidade de mostrar alguma coisa, usando a sua criatividade.

É uma maneira bem lúdica de começar a aula.

MÚSICA NA ESCOLA

A música é movimento, leva-nos ao mundo mágico, nos traz lembranças boas e ruins. Nesta disciplina pude refletir da importância da música em nossas vidas, constatar sua importância dentro de um contexto social e emocional do aluno.

Retirei esta postagem de meu blog(2007/2) para refletir:

“Lendo o texto: Por que ouvimos tanta porcaria? Fiquei um pouco assustada pois há colocações de que o povo é burro e muito manipulado. Acredito que o povo não seja burro, mas manipulado sim. Depois de ouvir tantas vezes a mesma música, que muitas vezes não nos acrescenta nada, e vimos que é por isso que é escolhida para ser tocada em rádios,"acabam gostando". Muitos por não conhecer outros ritmos, outros porque é o tipo de vocabulário usado em seu meio social, pois muitos não tem o mínimo de estudos, não viajam, não lêem, não há nada diferente, além de seu trabalho e sua vidinha... Muitas músicas que achamos horríveis conta a realidade de muitas pessoas, e talvez por isso elas acabam achando que estão agindo certo.”

Muitas pessoas não refletem sobre a música que estão ouvindo, apenas gostam do ritmo e acabam escutando sempre. Cabe a nós professores mostrar aos nossos alunos que há ritmos diferentes e interessantes, que há letras muito bacanas de ser ouvidas, que não precisamos deixar nossos ouvidos serem “pinicos” das músiocas que são tocadas podemos e devemos fazer seleções de músicas boas.

Neste semestre trabalhei com meus alunos: “ Samba na areia” de Pixinguinha:Eles gostaram da letra, da melodia e do ritmo. Primeiro deixei-os escutar livremente , todo o CD, depois escolhemos a música de "Samba na Areia" porque estávamos estudando os animais. Dançaram livremente, após introduzi as palmas e passos de quaternário, e momentos da música era livre, poderia inventar um gesto que combinasse. Tudo deu certo! Olhamos no datashow um pouco sobre a vida deste grande artista, seu nome verdadeiro é: Alfredo da Rocha Viana, nascido no Rio de Janeiro em 23 de abril de 1897 e falecido em 17 de fevereiro de 1973, com 75 anos, os instrumentos que tocava era saxofone e flauta, o gênero de música era Choro, Maxixe, Samba e Valsa. Pixinguinha foi um dos maiores compositores da música popular brasileira, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definida. No dia 23 de abril comemora-se o Dia Nacional do Choro, trata-se de uma homenagem ao nascimento do Pixinguinha
Escutamos o CD de Toquinho, mas os alunos não gostaram muito, tem as melodias mais paradas. Apenas gostaram das músicas mais conhecidas, como " A casa" e a "Aquarela"

TEATRO E EDUCAÇÃO

A interdisciplina TEATRO E EDUCAÇÃO teve como destaque o Inventário Criativo, aplicado com nossos alunos de forma motivadora e divertida. Adorei fazer as atividades de teatro. Antes de fazer as atividades achei que era desnecessário fazer os exercicios sugeridos pelo professor. Mas fiz, porque o professor havia pedido. Enquanto estávamos realizando as atividades percebi a importância das mesmas, pois trabalha expressão, desinibição, descontração, é realmente uma preparação para a dramatização. No final das atividades os alunos estavam bem descontraídos. Todos gostaram das aulas. Queriam fazer novamente, então prometi que iríamos fazer mais vezes. Ficaram muito empolgados. Eu também fiquei feliz, porque é mais uma maneira de trabalhar com nossos alunos, deixando a aula mais alegre e descontraída.
E, como havia prometido, toda semana faríamos uma aula de teatro. Nesta primeira vez, fizemos as atividades preparatórias e fizeram a encenação dos Três Porquinhos, na segunda vez fizemos de novo as atividades preparatórias e cada grupo resolveu encenar uma história. Então fizeram: Chapeuzinho Vermelho e a Bela Adormecida.

Neste ano durante o meu estágio, sugeri que cada grupo fizesse uma apresentação com um teatro, falando do nosso assunto que era animais. Todos os grupos fizeram o teatro usando muito a criatividade, todos estavam empolgados para fazerem a sua apresentação.

É um momento muito gostoso onde o aluno mostra de uma maneira lúdica o que realmente aprendeu nas aulas, sem precisar fazer uma prova.

SEMINÁRIO INTEGRADOR III

Após olharmos o filme: Doze homens e uma sentença, sugerido pela disciplina de Seminário Integrador III, pude perceber que nem tudo que é evidente, realmente pode ser uma prova. Por isto, devemos nos questionar sempre que temos certezas em relações aos nossos alunos. Certezas de suas aprendizagens ou não, certezas de suas artes, certezas de suas mentiras. Das evidências de que precisam reprovar. Tudo pode ser questionável e, depois de vários argumentos é que devemos ter certezas.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

2º SEMESTRE (2007/1) - Seminário Integrador

Disciplina de Seminário Integrador II

Nesta disciplina aprendemos a observar a nossa sala de aula, a qual estamos todos os dias, mas às vezes não percebemos os detalhes, o caminho da escola que fizemos há alguns anos e muitas coisas pareciam novidades. Treinamos a observação.

Fizemos uma linha de tempo de nossa vida. Precisamos para isto fazer algumas entrevistas, reviver o passado, questionar pais e avós. Foi um momento de conhecimento próprio. Muito interessante este trabalho, porque fez nos perceber de uma maneira mais detalhada os caminhos que já percorremos, alguns já esquecidos em nossas memórias.

;

terça-feira, 5 de outubro de 2010

2º SEMESTRE -(2007/1) Fundamentos da Alfabetização

Na disciplina Fundamentos da Alfabetização, estudamos sobre letramento,métodos de alfabetização e níveis (Emília Ferreiro)

Percebemos nesta disciplina que não podemos só alfabetizar devemos letrar o nosso aluno. Apesar das dificuldades existentes em escola de periferia, o qual é o lugar onde trabalho é muito gratificante. Quando a gente vê os alunos lendo, ou tentando ler as palavras que não foram decoradas é uma grande emoção.

São crianças que precisam da escola para reconhecer a importância de saber ler e escrever. Temos o compromisso de incentivá-los e mostrar-lhes o quanto nos fará falta se não nos dedicarmos.

Nos dias de hoje, em que as sociedades do mundo inteiro estão cada vez mais centradas na escrita, ser alfabetizado, isto é, saber ler e escrever, tem se revelado condição insuficiente para responder adequadamente às demandas contemporâneas. É preciso ir além da simples aquisição do código escrito, é preciso fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano, apropriar-se da função social dessas duas práticas.

Se uma criança sabe ler, mas não é capaz de ler um livro, uma revista, um jornal, se sabe escrever palavras e frases, mas não é capaz de escrever uma carta, é alfabetizada mas não é letrada.”

Se alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da tecnologia da escrita, letrar significa levá-la ao exercício das práticas sociais de leitura e de escrita. Uma criança alfabetizada é uma criança que sabe ler e escrever; uma criança letrada é uma criança que tem o hábito, as habilidades e até mesmo o prazer de leitura e de escrita de diferentes gêneros de textos, em diferentes contextos ou circunstâncias.

Letramento é um processo que se estende por todos os anos de escolaridade e, mais que isso, por toda a vida. O processo de escolarização é fundamentalmente, um processo de letramento.

. Letramento é o estado em que vive o indivíduo que não só sabe ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura e de escrita que circulam na sociedade em que vive: sabe ler e lê jornais, revistas, livros; sabe ler e interpretar tabelas, quadros, formulários, sua carteira de trabalho, suas contas de água, luz, telefone; sabe escrever e escreve cartas, bilhetes, telegramas sem dificuldade, sabe preencher um formulário, sabe redigir um ofício, um requerimento. São práticas comuns de leitura e escrita. Se não souber fazer estas atividades comuns, pode ser alfabetizado, mas não é letrado.

Para alfabetizar e letrar uma criança, o professor deve propor atividades que envolvam a leitura e a escrita na forma em que estas estão contextualizadas, ou seja, a partir das práticas cotidianas reais de escrita da criança. É preciso que ela perceba as funções da escrita sinta-se inserida num contexto equivalente ao seu cotidiano extra-escolar. Ex.: Brincar de supermercado, que exige a leitura de produtos e a escrita de listas de compras, o aluno pode identificar as funções da escrita de acordo com suas necessidades.

Letrar é mais que alfabetizar.

Método de alfabetização Analítico (Global):

Este método parte do conjunto para o detalhe, isto é, da frase para a palavra, desta para a sílaba e para a letra.

O método analítico se decompõe em:

a) Palavração: diz respeito ao estudo de palavras, sem decompô-las, imediatamente, em sílabas; assim, quando as crianças conhecem determinadas palavras, é proposto que componham pequenos textos;

b) Sentenciação: formam-se as orações de acordo com os interesses dominantes da sala. Depois de exposta uma oração, essa vai ser decomposta em palavras, depois em sílabas;

c) Conto: a idéia fundamental aqui é fazer com que a criança entenda que ler é descobrir o que está escrito. Da mesma maneira que as modalidades anteriores, pretendia-se decompor pequenas histórias em partes cada vez menores: orações, expressões, palavras e sílabas.

O que é o método de alfabetização Sintético?

Este método consiste na correspondência entre o oral e o escrito, entre o som e a grafia. Estabelece correspondência a partir dos elementos mínimos (que são as letras) em um processo que consiste em ir das partes ao todo.

A ênfase está na análise auditiva para que os sons sejam separados e estabelecidas as correspondências grafema-fonema (letra som).

Alguns princípios do método:

  • pronúncia correta para evitar confusões entre os fonemas
  • grafias de formas semelhantes devem ser apresentadas separadamente para evitar confusões visuais entre elas.
  • Ensinar um par de grafema-fonema de cada vez, sem passas para outro enquanto a associação não estiver bem memorizada.
  • Iniciar com os casos de ortografia regular, isto é, palavras nas quais a grafia coincida com a pronúncia.

O Sintético tem o método de soletração , silabação e fônico.

O objetivo maior da soletração é ensinar a combinatória de letras e som. Tem a memorização como recurso didático.

A silabação da ênfase excessiva nos mecanismos de codificação e decodificação, apelo excessivo à memória e não à compreensão, pouca capacidade de motivar os alunos para a leitura e a escrita.

O fônico ensina o aluno produzir oralmente os sons representados pelas letras e a uni-los para formar as palavras.

Os professores devem usar o letramento para ajudar os alunos na leitura de mundo, usando o método mais apropriado as suas ações e devem fazer testagens nos alunos através dos níveis – da Psicogênese da Língua Escrita.

Nível 1 – o aluno faz desenhos

Nível 2 – o aluno coloca letras diferentes para palavras diferentes

Nível 3 – percebe o valor sonoro, escreve por silabas

Nível 4 – coloca quase todas as letras é Silábico Alfabético

Nível 5 – o aluno já está alfabético, apenas erra algumas grafias.

Realizando estes testes de níveis o professor percebe o crescimento do aluno, sabendo que Le não esta escrevendo errado, mas sim construindo o seu conhecimento de escrita e leitura

2º SEMESTRE -(2007/1) Escolarização, espaço e Tempo na perspectiva história

A disciplina: Escolarização, espaço e Tempo na perspectiva história, nos trouxe a escolarização do Brasil, a infância e alguns conceitos sobre a Escola da Ponte

No início a escola era apenas para alguns, principalmente das classes mais abastadas, com o tempo conseguiram com que todos tivessem acesso a escola. As crianças não tinham infância, havia um paradoxo os adultos desejavam e gostavam das crianças, e cada vez tinham menos tempo para elas, acreditavam que é bom para as crianças os pais estarem juntos, mas cada vez mais viviam no seu cotidiano separados uns dos outros. Muitas crianças eram “mini” adultos, faziam de tudo o que os adultos faziam, trabalhos, vestimentas e costumes.

Desde 1989 que, com a aprovação pelas Nações Unidas da Convenção dos Direitos da Criança, as crianças viram consagrada de forma suficientemente clara e extensa um conjunto de direitos fundamentais, próprios e inalienáveis, no entanto, essa proclamação, a que vieram a associar praticamente todos os países do mundo, não apenas não foi suficiente para garantir uma melhoria substancial das condições de vida das crianças, como pelo contrário, não cessam de se intensificar fatores que fazem das crianças o grupo etário onde há mais sujeito a situações específicas de opressão, espancamento e abuso sexual.

Hoje notamos que muitas crianças continuam sem ter infância, quando são muito pobres precisam trabalhar para ajudar no sustento da casa,ou quando não trabalham precisam ficar em casa sozinhos “a Deus dará”, sujeitos há várias situações perigosas, quando são ricos, os pais matriculam em vários cursos para aprenderem muitas coisas. As crianças continuam sem ter muito tempo para aproveitar a sua infância.

A escola da Ponte veio nos mostrar que é possível ter uma escola diferente, mas há necessidade de muitas mudanças em nossos currículos.

Na Escola da Ponte, o currículo escolar é entendido como um conjunto de situações e atividades que vão surgindo e que alunos e professores reelaboram conjuntamente.

Todo o planejamento curricular subordina-se, em primeira instância, ao Quadro de objetivos afixados na parede de uma das salas. Trata-se de uma lista completa dos objetivos dos programas, transcritos em linguagem acessível a todos e na lógica do ciclo. O plano de estudos é o mesmo para todos os alunos, mas há adaptações no currículo de cada um, em função de suas necessidades e capacidades.

2º SEMESTRE - Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque de Psicologia I.

No segundo semestre 2007/01 – Tivemos a disciplina de – Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque de Psicologia I.

Nesta disciplina vimos a Teoria estrutural da mente – o id, o ego e o superego, que funcionam em diferentes níveis de consciência.O id é o reservatório inconsciente das vontades, as quais estão sempre ativas. O id exige satisfação imediata, sem levar em conta as conseqüências O ego cuida dos impulsos do id. Desejos inadequados não são satisfeitos, mas reprimidos. O superego serve como um sensor das funções do ego, sendo a fonte dos sentimentos de culpa e medo de punição.

Nós como professores, temos em nossa sala crianças com realidades diferentes, nenhuma criança é igual a outra. Nós devemos mostrar aos nossos alunos que nem tudo o que queremos (id) é possível fazer, temos que pensar nas conseqüências morais e sociais (superego). Só podemos realizar o que for de bem comum, onde não ultrapasse o limite do outro (ego).

Temos em nossas mãos uma grande responsabilidade, de transmitir a todos valores sadios, onde não haja prejuízo para ninguém e, também de estimular o ego de todos, sem exageros para que sintam sempre capazes, sem prejudicar nenhum colega, sem usar de falcatruas. Para que tenham uma vida sadia.

Tabela de Fases do desenvolvimento sexual de Freud

Fase oral: 0 a 2 anos – A boca é a fonte de prazer. A atitude de morder é um impulso agressivo - Se esta fase não for bem resolvida na vida adulta poderá ter; bulimia, anorexia, insegurança, ansiedade e propenso ao uso de cigarro.

Fase Anal – 2 a 4 anos - O ânus se constitui no lugar mais importante de tensões e gratificações sexuais - Se esta fase não for bem resolvida na vida adulta poderá apresentar problemas de: Irritação , agressividade, hostilidade, insegurança, ficar um sujeito pacato, sem iniciativa.

Fase Fálica 3 a 7 anos - A zona de erotização é o órgão sexual. O pênis é o principal objeto de interesse para a criança de qualquer sexo - Esta fase mal resolvida poderá ocasionar problemas de; dificuldade de relacionamento com o sexo oposto, exagero na sensualidade, complexo de inferioridade.

Fase de Latência 6 aos 11 anos - Há uma diminuição da erotização sexual, deslocamento da libido da sexualidade para atividades sociais e escolares - Esta fase mal resolvida a criança pode ter complexo de inferioridade, ser agressivo, ter medo excessivo de doenças, poderá ser agressivo.

Fase Genital a partir dos 11 anos- Na adolescência é atingida a última fase quando o objeto de erotização ou de desejo não está mais no próprio corpo, mas em um objeto externo ao indíviduo – o outro. - Esta fase mal resolvida poderemos ter adultos dependentes da família

incapazes de ter um relacionamento duradouro com dificuldades em todas as atividades e também no campo profissional, tendo problemas financeiros

Mecanismos de Defesa

Os principais Mecanismos de Defesa psicológicos descritos são: repressão, negação, racionalização, formação reativa, isolamento, projeção, regressão e sublimação. Todos estes mecanismos podem ser encontrados em indivíduos saudáveis, e sua presença excessiva é, via de regra, indicação de possíveis sintomas neuróticos ou, em alguns casos extremos, o excesso indicaria até sintomas psicóticos.

Com estes conteúdos podemos conhecer melhor o desenvolvimento dos nossos alunos, nossos filhos e avaliar melhor as nossas atitudes., como professoras e mães. Conhecendo a estrutura mental o desenvolvimento sexual de Freud e os mecanismos de defesa, temos conhecimento, sabendo o porquê de muitas atitudes de muitas pessoas.