terça-feira, 22 de setembro de 2009
LETRAMENTO
Letramento é mais que alfabetização, uma pessoa pode ser letrada e não alfabetizada, ou vice-versa, pois a escrita, os sinais, estão em toda parte e as pessoas não alfabetizadas devem achar um meio de entender este mundo.
Letramento é um conjunto de práticas sociais que usa a escrita formal, a escrita em forma de símbolos, as cores, a tecnologia, em contextos específicos. É um fenômeno que extrapola o mundo da escrita.
As escolas, as famílias, as igrejas, a rua como lugar de trabalho, mostram orientações de letramento diferentes.
As escolas preocupam-se com o letramento, prática social, mas ensinam apenas , o processo de aquisição de códigos (alfabético, numérico), processo necessário para o sucesso e promoçção na escola.
A escola como a principal instituição das agências de letramento deixa muito a desejar, pois não desenvolve todos os tipos de habilidades, quando delimita a pratica em um só tipo de letramento (alfabético e numérico). Assim o aluno é alfabetizado e não letrado, não consegue compreender tudo na sua prática social, tendo muitas limitações.
As escolas deveriam trabalhar melhor o letramento e dar condições para seu aluno ficar letrado.
Em nosso município de Sapiranga, as turmas dos 3º anos estão recebendo o jornal NH, então neste meio de comunicação poderemos ajudar o nosso aluno a entender melhor alguns assuntos. No momento o jornal NH está postando comentários para crianças, em uma linguagem mais infantil, isto é muito bom, pois ajuda no entendimento pelos alunos.
Meus alunos levam o jornal para casa para ser lido com os pais, alguns não leem, mas os que leem gostam de comentar o que foi lido em casa. A maioria gosta da parte “pra criança”.
Procurando informações sobre letramento achei um artigo muito bom, bem explicado de fácil entendimento, de Magda Becker Soares, mas esta frase fez-me pensar:
“De que adianta alfabetizar se os alunos não têm dinheiro para comprar um livro ou uma revista?” A escola, além de alfabetizar, precisa dar as condições necessárias para o letramento.”
Como a escola fará para realmente alfabetizar e letrar?
BIBLIOGRAFIA: Modelos de letramento e as práticas de alfabetização
na escola (KLEIMAN, 2006).
http://e-educador.com/index.php/artigos-mainmenu-100/201-o-que-etramento-
LIBRAS
Achei muito interessante a aula de libras com a professora Eleonora, pois ela tendo que vivenciar o problema do surdo, soube muito bem passar para nós, esta cultura, esta língua, que só olhando parecia muito fácil. Mas no momento que ela pediu que representássemos as letras, achei bem complicado, muitas letras não consegui fazer corretamente o movimento.
Uma frase que a professora disse que eu não havia me dado conta é que “surdo não é mudo”, pensando bem é uma grande verdade, mas já está enraizado a frase surdo-mudo.
A língua dos sinais é o idioma dos surdos, assim eles conseguem ser compreendidos. Por isso é muito importante que todos saibam a língua dos sinais, para poderem também participar do entendimento dos surdos e tornando mais fácil a vida de todos que convivem com estas pessoas.
Encontrei um site que mostra os sinais utilizados para cada palavra. Quem sabe olhando e treinando muito aprenderei.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
COMÊNIO
PLANEJAMENTO
ESCOLA
ESCOLA.... QUAL É A IDEAL?
Em nossa aula presencial de didática e planejamento o professor através de uma brincadeira, fez nos pensar sobre uma escola ideal. Deveríamos em grupo, pensar em construir uma escola em outro planeta. O que seria necessário para fazermos uma escola em outro planeta? Pensamos em espaço físico, o que trabalhar com os alunos, como trabalhar com eles. Decidimos que ficaríamos em um ginásio, que os alunos não seriam obrigados a ir na escola, mas esta faria de tudo para atrair os alunos, não teria um conteúdo pré - estabelecido, todos iriam estudar coisas que se interessassem, observando os adultos, para aprenderem sempre mais. Será que esta escola funcionaria? Aqui em nosso planeta as crianças são obrigadas a estudar, poucos vão porque gostam de estar na escola, isso deixa a sala de aula muito tumultuada, porque estes alunos não se interessam por nada que a escola tem para oferecer, mas devem ir para a escola.
Muitos, hoje em dia, não dão valor a sabedoria dos mais velhos, acham que estes não sabem nada. Desperdiçando aí muitas aprendizagens!
Nossas escolas deveriam ser mais atrativas, com recursos diversificados, com materiais alternativos a vontade, sem depender da aquisição dos alunos, que muitas vezes, por causa de sua condição financeira, não conseguem adquirir o que lhe é solicitado, deixando assim a aula preparada pela professora sem sentido. Neste nosso Brasil é gastados milhões em mordomias para certos políticos, deveriam fazer uma redistribuição financeira e pensar mais em educação e saúde para o povo. Quem sabe com material a vontade os profissionais da educação poderiam mostrar novos caminhos aos menos favorecidos. Animando-os mais em sala de aula.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
EJA (Educação de Jovens e Adultos)
A Educação de Jovens e Adultos ( EJA) representa uma dívida social não reparada para com aqueles que não tiveram acesso e nem domínio da escrita e da leitura. Dos que tiveram uma interrupção forçada de seus estudos, seja pela repetência ou evasão, seja pelas desigualdades de permanência ou outras condições adversas. Ser privado deste acesso é a perda de um instrumento imprescindível para uma presença significativa na sociedade. Deve ser saudada como uma reparação corretiva, ainda que tardia possibilitando aos indivíduos novas inserções no mundo do trabalho, na vida social. Por isso foi criado a EJA, para que todos tivessem um bom desenvolvimento de suas habilidades e adquirir um nível profissional mais qualificado. . A EJA é uma promessa de qualificação de vida para todos, inclusive para os idosos, que muito têm a ensinar para as novas gerações A EJA tem função reparadora, equalizadora e permanente, qualificadora.
Acredito que com a EJA muitos cidadãos que já tinham desistido de qualificar-se, terminar seus estudos, consigam resgatar seus sonhos e melhorar de vida, após essa oportunidade concreta de poderem freqüentar uma escola com qualidade, para jovens e adultos, para uma igualdade de oportunidades.
A EJA é uma promessa a ser realizada na conquista de conhecimentos até então obstaculizados por uma sociedade onde o imperativo do sobreviver comprime os espaços da igualdade e da liberdade. Muitos jovens ainda não empregados, desempregados, empregados em ocupações precárias e vacilantes podem encontrar nos espaços e tempos da EJA, seja nas funções de reparação e de equalização, seja na função qualificadora, um lugar de melhor capacitação para o mundo do trabalho e para a atribuição de significados às experiências sócio-culturais trazidas por eles.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
FALA-SE/ECREVE-SE/LÊ-SE SEMPRE DO MESMO JEITO?
A nossa fala, a nossa leitura, a nossa escrita não acontece sempre do mesmo jeito. Tudo depende do lugar onde estamos, com quem estamos falando, o que e para que estamos lendo. A linguagem escrita e oral sofre alterações socioculturais.
Na escola devemos mostrar aos alunos a linguagem e a escrita formal, pois há muito preconceito quando alguém não fala e não sabe escrever formalmente. Mas não devemos cobrar-lhes uma “língua padrão”, devem falar do jeito que acharem melhor, mas quando entregam algum trabalho escrito, este sim deve obedecer as regras pré estipuladas. Por isso é muito complicado para este aluno escrever “corretamente”, respeitando as regras da escrita formal, pois em seu meio o linguajar é diferente do que é ensinado no âmbito escolar, e como não tem hábito de ler, jornais, revistas... Não sabe escrever de uma maneira que será aceito pela sociedade que se diz “mais culta”.
Como fazer os alunos lerem, escutarem, palestras, teatros, entrevistas, programas que trazem mais cultura...Por que muitas vezes o que escutam é péssimos teatros, os quais falam muita bobagem, não acrescentando em nada na cultura das pessoas. Olham péssimos programas, os quais só reforçam a maneira diferente de falar e escrever.
Os alunos deveriam ler bons livros, olhar bons programas, para que consigam diferenciar uma fala coloquial de uma formal, para que saibam que existe formas diferentes de escrever e falar o mesmo assunto, podendo assim conforme a situação em que se encontrar poder expressar-se adequadamente.