O filme: Meu nome é Jonas, mostra uma realidade que poucas pessoas conhecem. A dificuldade que uma pessoa surda, neste caso surda e muda, passa até ser compreendido. Neste filme o Jonas ficou três anos internado como deficiente mental. Este diagnóstico errado deixou esta criança e seus familiares com grande problema de entendimento, pois ele não foi tratado como deveria neste tempo que esteve internado. Quando voltou para casa, não era entendido, não conseguia fazer-se entender. O filme nos mostrou a realidade da família, a dificuldade de lidar com o problema e mais o preconceito de todos. Só depois de muita procura e insistência a mãe conseguiu que o filho conhecesse a linguagem dos sinais, a qual na época não era aconselhada por muitas pessoas, mas só assim ele pode comunicar-se, tornando-se uma pessoa mais feliz e integrada com a sociedade, consequentemente sua mãe também ficou muito feliz.
Eu não entendo a linguagem dos sinais. Nunca precisei comunicar-me com uma pessoa surda, mas acredito que seria muito difícil!
Deveria haver nas escolas professoras especializadas nesta linguagem, para que os alunos surdo não se sintam prejudicados, discriminados ao pedirem uma vaga e ganharem um não, por ter esta deficiência. Ou a cada três escolas perto, ter alguém especializado.
No município de Sapiranga eu sei que tem a APADA que atende alunos surdos e sei que uma escola atende alunos com deficiência visual. Em outras escolas não há profissionais especializados.
Frases para reflexão:
"Os surdos podem comunicar-se mais facilmente e com maior precisão pela Língua de Sinais, porque o cérebro deles se adapta para esse meio e, se forçados a falar, nunca conseguirão uma linguagem eficiente e serão duplamente deficientes."Vendo Vozes: Uma Viagem pelo Mundo dos Surdos
Oliver Sacks
" Uma língua é um lugar donde se vê o Mundo e em que se traçam os limites de nosso pensar e sentir."
Vergílio Ferreira
Um comentário:
Olá Sílvia:
Interessante a tua reflexão; trazes sobre o impacto de uma decisão tomada na vida não só de Jonas mas na vida de várias outras pessoas do entorno. Faz pensar sobre a inclusão ou não inclusão que praticamos nas nossas salas de aula.
Quanto a APADA – vale a pena conhecer o trabalho que realiza.
Abraço.
Celi
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