quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Projeto de Aprendizagem


EFEITO ESTUFA O QUE É?

O efeito estufa ou efeito de estufa é um processo que ocorre quando uma parte da radiação solar refletida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como conseqüência disso, o calor fica retido, não sendo liberado ao espaço. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância, pois sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir.

O que se pode tornar catastrófico é a ocorrência de um agravamento do efeito estufa que desestabilize o equilíbrio energético no planeta e origine um fenômeno conhecido como aquecimento global. O IPCC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, estabelecido pelas Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988) no seu relatório mais recente [1] diz que a maior parte deste aquecimento, observado durante os últimos 50 anos,se deve muito provavelmente a um aumento dos gases do efeito estufa.

Um dos piores gases é o metano, cerca de 20 vezes mais potente que o dióxido de carbono,é produzido pela flatulência dos ovinos e bovinos, sendo que a pecuária representa 16% da poluição mundial. Cientistas procuram a solução para esse problema e estão desenvolvendo um remédio para tentar resolver o caso.

O efeito estufa, embora seja prejudicial em excesso, é na verdade vital para a vida na Terra, pois é ele que mantém as condições ideais para a manutenção da vida, com temperaturas mais amenas e adequadas. Porém, o excesso dos gases responsáveis pelo Efeito Estufa, ao qual desencadeia um fenômeno conhecido como Aquecimento Global, que é o grande vilão.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_estufa

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Gestão democrática e Patrimonialista


INDICADORES DE GESTÃO DEMOCRÁTICA E GESTÃO PATRIMONIALISTA:
Gestão Democrática:
*Existência de instrumentos de controle social do poder na gestão da escola.
*Acesso da comunidade escolar às decisões na gestão da escola.
*Transparência na prestação de contas.
*Acesso à informação pela comunidade escolar.
*Mediações institucionais entre secretaria de educação, conselho municipal de educação e escola.
*Utilização da escola como espaço público.

Gestão Patrimonialista:
*Utilização da escola como espaço privado.
*Critérios pessoais e/ou particularistas na gestão dos recursos da escola.
*Inexistência de instrumentos de controle social do poder na gestão da escola.
*Disparidade entre as decisões e a realidade social da escola.
*Utilização pessoal e/ou privada de informações sobre a gestão administrativa, financeira e pedagógica da escola.
*Ausência de mediações institucionais entre a escola e órgãos administrativos do sistema de ensino.

domingo, 14 de setembro de 2008

SISTEMAS DE ENSINO

Cada sistema de ensino forma um conjunto articulado de competências e atribuições. Existindo uma educação Nacional, fundamental em valores e finalidades comuns.
Sistemas de ensino são o conjunto de campos de competências e atribuições voltadas para o desenvolvimento da educação escolar que se materializam em instituições, órgãos executivos e normativos, recursos e meios articulados pelo poder público competente, abertos ao regime de colaboração e respeitadas as normas gerais vigentes.
Os municípios, pela Constituição de 1988, são sistemas de ensino.
Federalismo é uma forma de cooperação política para divisão de poder e responsabilidade entre União, estados e municípios. Cada uma das esferas de governo tem os seus próprios órgãos governamentais.
Descentralização caracteriza-se quando um poder antes absoluto passa a ser repartido, por exemplo, quando uma pessoa ou um grupo tinha um poder total e absoluto, e depois é repartido este poder com outras pessoas ou outros grupos, ou seja, ele foi descentralizado. O movimento de descentralização seria a transferência de responsabilidades e atribuições desse governo central para governos subnacionais (no Brasil, estados e municípios), ou para entidades governamentais semi-independentes como autarquias e fundações ou para a sociedade. Nesse último caso, uma delas é a transferência de responsabilidades para a iniciativa privada (mediante privatização, conveniamento ou contratação de serviços. Outra forma é a participação da sociedade civil nas decisões, acompanhamento e/ou avaliação e fiscalização das políticas públicas.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

TRANSFORMAÇÕES NA CONVIVÊNCIA SEGUNDO MATURANA







Maturana é um autor que estou lendo pela primeira vez. A sua teoria tem diferenças da teoria de Erikson. O autor Erikson estuda as fases do ser humano, dando detalhes de cada uma. Diz que devemos passar bem todas as fases para não termos problemas na seguinte. O autor Maturana prega: "Amar e conhecer. Sustenta que a linguagem se fundamenta nas emoções e é a base para a convivência humana". Isso me lembrou as Teorias Cristãs: "Devo amar ao próximo como a mim mesmo".
Devemos aceitar o outro com suas diferenças e igualdades. O que guia o fluxo do viver individual são as emoções, somos responsáveis por tudo o que fazemos, não há destino. Nós devemos construir a nossa caminhada, somo autônomos e auto-produtores. Maturana nos coloca que há redes de relação que se dão pelo medo ou pelo afeto, tudo depende do linguajar e do emocionar. Cada vez que vamos falar com alguém devemos cuidar com o nosso linguajar. Ele diz:" o emocionar define a ação e também há transforma". Por isso nós como pessoas adultas, rodeadas de crianças, amigos, colegas, familiares, devemos pensar que rede queremos construir: do medo ou do afeto? Se conseguirmos construir com todos que nos rodeiam, uma rede de afeto, com certeza nossos objetivos serão mais rápidos alcançados. Maturana e Francisco Varela afirmam a importância de nossos atos no mundo e na construção do mundo.
Por causa das emoções os efeitos de uma experiência vivida não são previsíveis. Maturana diz:"(...) a realidade que vivemos depende do caminho explicativo que adotamos, e este depende do domínio emocional no qual nos encontramos no momento da explicação".Nossa vida é feita de emoções, nossa caminhada depende do que já passamos e do que queremos passar. Devemos cuidar de nossos, alunos, amigos, de todos que estão presentes em nossas vidas com grandes emoções, devemos cuidar de nosso linguajar, para que o emicionar seja sempre positivo.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

As oito fases de Erik Erikson


Em 15 de junho de 1902 nascia na cidade de Frankfurt, na Alemanha, Erik Homburger Erikson.E faleceu aos 92 anos nos Estados Unidos. Ele foi o responsável pela Teoria do Desenvolvimento Psicossocial. De acordo com sua teoria, o desenvolvimento se dá por fases - não é fruto do acaso - relacionado ao meio que rodeia o indivíduo, e sua interação com o mesmo.
1- Confiança x Desconfiança (até um ano de idade)
O primeiro estágio ocorre a partir do nascimento e se estende ao longo do primeiro ano de vida da criança. A criança está completamente ligada à mãe, estabelecendo com ela sentimento de confiança e desconfiança. Da mãe a criança espera a satisfação de suas necessidaddes. Quando a mãe falta a criança esperimenta o sentimento de esperança, ela começa a esperar que a mãe volte, se isso acontece com freqüência há o desfecho positivo, a confiança é desenvolvida. Do contrário se a mãe não retorna ou demora muito. É o desfecho negativo, o que se desenvolve é a desconfiança.

2- Autonomia X Vergonha e Dúvida ( segundo e terceiro ano)
O segundo estágio trás para a criança as normas de uma sociedade, e ela começa a perceber que algumas atitudes são aprovadas e outras sensuradas. É neste momento que os pais surgem para ajudar a limitar essa exploração. Os pais fazem uso da vergonha e do encorajamento para dar nível certo de autonomia à criança enquanto aprendem as regras sociais. Neste estágio, o principal cuidado que os pais tem que tomar é dar o grau certo de autonomia à criança. Se exigir demais ela verá que não consegue dar conta, e sua auto-estima vai baixar. Se é pouco exigida ela tem a sensação de abandono e de dúvida sobre suas capacidades.

3- Iniciativa X Culpa (quarto e quinto ano)
No terceiro estágio espera-se da criança uma interiorização do que é pertimito e negado a ela fazer. A criança tem a possibilidade de desenvolver mais iniciativa e experimentar menos culpa por seus impulsos. É neste período que as crianças ampliam seus contatos, fazem mais amigos, aprendem a ler e a escrever, fruto da energia proviniente da iniciativa. Os pais devem dar tarefas ao filho condizentes ao seu nível motor e intelectual. Durante este período a criança passa a perceber as diferenças sexuais. Se a sua curiosidade "sexual" e intelectual, natural, for reprimida e castigada poderá desenvolver sentimento de culpa e diminuir sua iniciativa de explorar novas situações ou de buscar novos conhecimentos.
4- Construtividade X Inferioridade (dos 6 aos 11 anos)
Neste estágio no qual o corre junto à entrada na escola, mas antes da adolescência, a criança percebe que pode, ao interagir com o meio, produzir algo. Obviamente, sentir-se-á capaz com mais probabilidade do que nos estágios anteriores. Nos estágios anteriores experimentou confiança (em relação à mãe), autonomia (em seu meio) e iniciativa ( no momento de decidir). É cahmado de estágio da indústria ( por ser capaz de produzir algo) e da inferioridade. Sentimentos de inferioridade poderão bloquear a criatividade desta criança, bloqueando sua capacidade de indústria. Surge o interessse pelas profissões e a criança começa a imitar papéis numa perspectiva imatura, mas em evolução de futuro. Por isso, pais e professores devem estimular a representação social da criança a fim de valorizar e enriquecer sua personalidade, além de facilitar suas relações sociais.
5- Identidade X Confusão de Papéis (dos 12 aos 18 anos)
É o estágio que marca a adolescência. Um estágio de formação e confusão de sua identidade. A confusão de identidade pode ocorrer quando as próprias expectativas, as de seus pais e de seus pares entram em conflito. O adolescente se influencia facilmente pelas opiniões alheias, isso faz com que ele assuma posições variadas em intervalos de tempo muito curtos. este estágio pode fazer o ego regredir como forma de fuga ao enfrentamento desta crise. Lealdade e fidelidade consigo mesmo são características do desfecho positivo desta etapa. estes sentimentos sinalizam a estabilização de seus propósitos e para o senso de identidade contínua.
6- Intimidade X Isolamento ( jovem adulto)
O sexto estágio ocorre, de forma aproximada, entre os 20 e os 30 anos. Nesse estágio o interesse além de profissional, também é em torno da construção de relações profundas e duradouras, podendo vivenciar momentos de grande intimidade e entrega afetiva. Caso ocorra uma decepção a tendência será o isolamento. O isolamento pode ocorrer por períodos curtos ou longos. No caso de um período curto, não podemos considerar negativo, já que o ego precisa desses momentos para evoluir. Mas quando o isolamento é longo e duradouro o desfecho dessa crise está sendo negativo.

7- Produtividade X Estagnação (meia idade)
O sétimo estágio caracteriza-se em um indivíduo quando ele passa a desejar orientar as pessoas a seu redor e a preocupar-se com o meio, além de seus semelhantes. É o estágio da afirmação pessoal, sendo o contrário a estagnação.Quando a pessoa olha para a sua vida e vê tudo o que produziu, sente a necessidade de ensinar tudo o que sabe e tudo o que viveu e aprendeu, com outras pessoas. Se existe a oportunidade deste compartilhamento, o indivíduo sente que deixou algo de si nos outros e o desfecho é positivo. Por outro lado, o não compartilhamento de suas "gerações" com os outros gera estagnação, o que pode ser considerado um desfecho negativo.

8- Integridade X Desesperança (velhice)
O oitavo estágio surpreende o indivíduo pensando acerca de seu passado, sentindo-se "em paz" com o que pode fazer, íntegro em seu momento presente. Da mesma forma, este estágio também desperta em indivíduos sentimentos de fracasso, como se a vida não valesse o esforço.É a culminância. E dá duas possibilidades 1- desfecho positivo - o indivíduo procura estruturar o seu tempo e se utilizar das experiências vividas em prol de viver bem seus últimos anos de vida; ou 2- desfecho negativo - estagnar diante do terrível fim, um sentimento de tempo perdido e a impossibilidade de começar de novo trará tristeza e desesperança.