segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Autoavaliação do PA

Auto Avaliação sobre o Projeto de Aprendizagens:
Nosso grupo fez o trabalho do PA sobre Efeito Estufa. No início estava meio confuso, não havíamos entendido como era o processo. Então achamos que era para trabalhar com os alunos. Por causa deste pequeno mal entendido demoramos um pouco para fazer o trabalho andar. E também não conseguíamos nos encontrar, nem on-line e nem presencial. Ficou um pouco complicado usar adequadamente todas as páginas do Pbwiki, pois não conseguimos entender direito a utilidade de cada uma. Umas usavam o fórum, outras a pagina inicial, uns recados ficava no lugar errado. Foi meio atrapalhado. Mas depois da aula presencial conseguimos nos interar sobre as páginas do Pbwiki e do que realmente era para fazer. Nós é que deveríamos pesquisar e não nossos alunos.
Quanto a minha participação no grupo, sempre procurei ajudar da melhor forma possível, no início fiz uma pesquisa com meus alunos, sobre o que era Efeito Estufa. Eles perguntaram aos pais e poucos souberam explicar. Depois, como era para nós pesquisarmos sobre o assunto, li vários Sites sobre Efeito Estufa, todos que achava interessante colocava links nas páginas do grupo ou apenas escrevia o mais importante. Li todas os recados deixados pela tutora e o que era possível eu arrumar já deixava pronto, ou trocávamos idéias por e-mails. O nosso primeiro mapa conceitual, não ficou de acordo com o pedido, tentei fazer o segundo,conforme idéias das colegas, para ir aprendendo a mexer no cmapas e o grupo aprovou. Com o terceiro não pude participar, mas ficou perfeito. Foi colocado resumidamente todo a nossa pesquisa.
O nosso grupo cresceu muito depois da aula presencial, todas colaboraram, tentando encontrar as respostas para as nossas dúvidas e para a questão de investigação. Conseguimos nos comunicar por e-mail , fórum e MSN. Eu conversei, pelo MSN, com as tutoras sobre algumas dúvidas. Algumas colegas tiveram dificuldades com a internet, mas o grupo soube entender. Houve respeito à opinião dos componentes do grupo e das aprendizagens adquiridas.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Conclusão do projeto Temático


CONVIVÊNCIA NA VELHICE AVANÇADA (+ DE 60 ANOS) - ATIVA E INATIVA

De acordo com o nosso Projeto de Psicologia “ A melhor idade”, podemos concluir que esse grupo de pessoas cresce a cada dia; constata-se que há mais idosos que crianças. A sociedade ainda está adaptando-se a essa nova realidade. Famílias têm dificuldade de conviver com idosos. Inclusive ao longo da vida as pessoas não se preparam para chegar realmente saudáveis e em condições financeiras para viver com tranqüilidade essa fase da vida. Através dos trabalhos realizados verificamos que alguns idosos vivem com suas famílias, mas destacamos a realidade dos idosos que vivem em asilos. Comparando visitas nos deparamos com duas situações diferenciadas, um asilo com boas condições, com poucas pessoas, onde todas as pessoas têm recursos financeiros, são atendidos até por terapeuta e outro onde há 16 pessoas sem recursos financeiros, com várias limitações. O Estatuto do Idoso rege várias normas que referem-se a sua vida, a sua moradia, a alimentação, ao transporte, a saúde até o direito a educação, cultura, esporte e lazer. O direito da assistência social prevê que o idoso que não tem condições de sobrevivência deve receber um salário mínimo. Muitas leis ficam só no papel, algumas pessoas cumprem a lei por obrigação, outras por respeito e bom senso. Precisamos conquistar uma sociedade que valorize o idoso, que aprendamos a nos tornar idosos, nos preparar para essa linda fase da vida. Hoje alguns idosos escolhem viver em asilos, o que conforme diz Simone Pedraza, nutricionista, tem seu lado positivo o asilo deve ser adequado as limitações fisiológicas e a diminuição da percepção dos sentidos, mas a importância da família, de uma amizade é muito importante pois às vezes só necessitam de alguém para conversar. Alguns idosos chegam a essa fase da vida com independência, com alegria de viver, acreditamos que tudo isso depende de como sempre levamos a vida, lutando, sabendo de nossos limites, encarando as dificuldades como mais um desafio a superar, cuidando de nosso corpo com boa alimentação, conservando amizades. Enfim, o grupo ressalta a aprendizagem construída neste projeto e valoriza a observação, o contato com pessoas da “melhor idade”. O trabalho nos fez analisar a realidade de outra forma, com o olhar da pesquisa. Com certeza repensaremos nossas atitudes visando sempre uma melhor qualidade de vida para os que já se encontram nos “anos 60” e também plantaremos mais em nossas próprias vidas com o intuito de que no futuro a colheita seja boa.

Palestra Velhice Avançada



No dia 30/10/2008, tivemos aula presencial de Psicologia da Vida Adulta, com uma palestra com Simone Pedraza, nutricionista, que trabalha com a terceira idade.
Foram bastante interessantes as colocações da palestrante referente ao tema velhice avançada que alguns grupos estão trabalhando nos Projetos Temáticos.
A maioria das colocações da palestrante fecha com o que o nosso grupo vem pesquisando por exemplo:
• Em pensionatos, asilos e no restante da população a presença feminina é muito maior que a masculino, sendo que isso se atribui ao fato da longevidade feminina ser bem maior.
• Existe uma carência afetiva muito grande, onde os idosos precisam, às vezes, somente de alguém que os escute e muitas vezes se apaixonam por esta pessoa que lhe dá uma pequena ajuda.
• Há diferenças de motivação pela vida, de uns para outros idosos, sendo que isso depende da história de vida de cada um, de como se age frente a determinadas situações.
• Nas moradias ( residenciais, asilos) muitos idosos conseguem ter uma vida melhor do que se estivessem em casa, pois em casa existem os perigos das quedas, que provocam quebraduras, da má alimentação( alimentam-se fora de hora e a base de pão, biscoitos e café com leite), de tomarem medicação errada, de deixarem o fogão a gás ligado. Também se cria vínculos de amizades com momentos de trocas e integração (como dança, natação, escuta de músicas, cursos, troca de experiências, etc.)
• Com o avanço da idade ocorrem muitas limitações fisiológicas como a diminuição da percepção dos sentidos (visão, paladar, audição e olfato). Com a idade muda o paladar, há uma diminuição da saliva, os alimentos não têm mais sabor. Os idosos ingerem muito menos líquidos.
• Os idosos precisam ser estimulados muito mais todas as suas percepções, pois alguns desencadeiam tendências a comer, outros para as paixões e ainda outros. para reclamar de tudo.
Precisamos pensar o que nós estamos cultivando para a velhice, isto é, se chegarmos até lá. Existe uma tendência grande de nós, seres humanos, não nos preocuparmos com o futuro e, quando menos esperamos ele chega e então teremos a nossa colheita

SÍNTESE SOBRE EFEITO ESTUFA


Concluindo o Trabalho sobre Efeito Estufa:
Ao contrário do que se pensa, o efeito estufa acontece para preservar o planeta. É a forma que a Terra tem de manter sua temperatura constante. Desta forma é possível a vida na terra. O problema é que, ao lançar muitos gases do efeito estufa(GEEs) na atmosfera, o planeta se torna quente cada vez mais, podendo levar à extinção da vida na Terra. Cerca de 35% da radiação que recebemos é refletida para o espaço, ficando os outros 65% retidos na Terra. Efeito estufa é retenção de calor no planeta devido à concentração de gases como o dióxido de carbono, metano, óxidos de azoto e ozônio. O que causa danos ao meio ambiente é quando há intensificação desses gases, causada por ações da natureza e agravadas pelo homem. Boa parte dos gases que impedem a dispersão dos raios solares vem da queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e derivados) ou de florestas ( ao desmatar, muitas pessoas queimam a madeira que não tem valor comercial. O gás carbônico (CO2) contido na fumaça sobe para a atmosfera e se acumula a outros gases aumentando o efeito estufa. No Brasil, 75% das emissões são provenientes do desmatamento). Contudo, a própria natureza libera esses agentes, como o metano (CH4), que é proveniente da decomposição animal ou vegetal. Nos últimos 150 anos, o ser humano descobriu como trabalhar com a ajuda das máquinas, como o automóvel e as caldeiras nas indústrias. Para fazer as máquinas funcionarem, começou a extrair carvão e petróleo para transformá-los em combustíveis. Acontece que a queima dos combustíveis provoca a emissão de gases poluentes em excesso. Nos últimos anos, a concentração de gás carbônico na atmosfera vem aumentando rapidamente. Quando um automóvel queima gasolina, um dos principais gases que saem do escapamento é o gás carbônico, que aumenta o efeito estufa natural do nosso planeta. Das chaminés das fábricas também são emitido gás carbônico, derivado da queima de combustíveis fósseis como o carvão, gás natural e petróleo. Os setores industriais com uso mais intensivo de energia são os de produção de aço e ferro, a indústria química e de fertilizantes, produção de alumínio, fundição de metais, refinamento de petróleo, minerais, celulose e papel, os quais respondem por, aproximadamente, 85% do total das emissões de gás carbônico no mundo. Muitas indústrias já fazem uso de tecnologias modernas para a redução de emissões de poluentes, entre eles, os gases de efeito estufa. entretanto, ainda existem indústrias antigas que necessitam aprimorar seu processo de eficiência energética. Outro gás de efeito estufa é o metano, emitido por vacas e bois em seu processo digestivo. Como o planeta é responsável por um grande consumo de alimentos derivados destes animais, a emissão destes gases fica quase que inevitável. O metano também está presente nos pântanos e áreas alagadas, por isso o cultivo do arroz também é responsável por uma grande quantidade de liberação deste gás. Na agricultura percebe-se uma grande quantidade de liberação de gases de efeito estufa, principalmente quando adiciona-se fertilizantes para aumentar a produção. Nestes fertilizantes encontramos grande quantidade de nitrogênio, que acabam liberando gases nitrosos, que é outro gás de efeito estufa. As queimadas são outra fonte responsável de liberação de gás de efeito estufa, por isso o Brasil deve se esforçar ao máximo pela preservação da Floresta Amazônica, ou pelo que ainda restou dela, com isso além de preservarmos uma grande fonte de riquezas naturais, também vamos estar diminuindo a quantidade de gases em nossa atmosfera. DE 2004 a 2006, observou-se uma queda acentuada da taxa de desmatamento na Amazônia, de mais de 50% correspondendo a uma redução de quase meio milhão de toneladas de dióxido de carbono (CO2), gás que é o principal responsável pelo aquecimento global do planeta. Segundo informações do MMA, a redução do desmatamento evitou, nesse período, a emissão de cerca de 430 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera. A diminuição do desmatamento na Amazônia Legal permitiu que o Brasil ficasse em oitavo lugar na lista dos países que mais lutam contra as mudanças climáticas, entre as 56 nações mais poluentes do planeta. O fato é que a principal causa do aumento do efeito estufa é o alto consumo de produtos industrializados, o uso inadequado de máquinas, veículos e outros mecanismos que funcionam a base de combustíveis fósseis e a depredação de nossa natureza. É importante que a humanidade reduza a emissão destes gases de efeito estufa rapidamente, para que possamos utilizar os recursos naturais de nosso planeta de uma forma sustentável, ou seja, gerando benefícios para nossas vidas e não visando apenas o capitalismo, como é o que vem ocorrendo. Para isso é necessário que utilizemos mais energia proveniente da radiação solar e aeólica, que não produzem tantos gases nocivos. Os biocombustíveis também são uma forma de diminuir a emissão de gases de efeito estufa. Mas a produção de tudo que consumimos é proveniente de energia. Esse consumo em geral é necessário que seja diminuido de um modo significativo, para que assim tenhamos uma diminuição considerável. O setor energético é responsável por 23% de emissões de CO2 no Brasil. O fato é que devemos nos concientizar que é necessário para a vida de nosso planeta a diminuição do consumo excessivo e desnecessário. Cuidar da saúde de nosso planeta é preservar o meio ambiente de um modo sadio e utilizar energia e recursos naturais de uma maneira inteligente e consciente. Cada um de nós pode fazer parte disso com ações simples, como não disperdiçar água, alimentos, produtos gerais de consumo, utilizar de mecanismos voltados a reciclagem,diminuir o desmatamento, incentivar o uso de energias renováveis, melhorar o transporte público, assim é possível iniciarmos uma diminuição considerável. Alguns países preocupados com esse aumento no efeito estufa, reuniram-se formando um acordo, denominado "Protocolo de Kyoto" visando a redução dos cinco gases responsáveis pelo aumento do efeito estufa, além do gás carbônico, que são: metâno, óxido nitroso e três gases a base de flúor. A redução firmada neste acordo, seria de 5%, que consistiria na alteração de sistema de transportes,(em todo o mundo o número de veículos automotores individuais cresce a proporções significativas enquanto que os investimentos em transportes públicos de qualidade não acompanham tal tendência. Nesse sentido, a perspectiva de majoração de emissões pelo setor de transporte que utiliza, basicamente , combustíveis fósseis e que já ocupa a segunda posição em termos de emissões globais de gases de Efeito Estufa é preocupante), de uso de energia desnecessária e o consumo abusivo de produtos industrializado e de recursos naturais. O ruim é saber é que nem todos paises estão colaborando com esse acordo, colocando em prática estas ações. O tempo está passando e a situação está cada vez mais se agravando. Dados têm mostrado que a diminuição proposta pelo acordo internacional, já não é mais suficiente para garantir a segurança do nosso planeta. Isso porque os oceanos já não têm mais conseguido absorver o gás carbônico presente em nossa atmosfera e o solo ainda tem liberado mais e mais. Com isso a previsão para nosso futuro é de possíveis impactos ambientais e climáticos, como o aumento da temperatura média em nosso planeta em cerca de três à sete graus centígrados. Aumento das chuvas, o descongelamento das geleiras, sem contar nas mudanças em fenômenos naturais. Se observarmos ao nosso redor já vamos identificar essas mudanças climáticas, desde a mudança das características das estações do ano, até desastres ambientais que vêm ocorrendo ao nosso redor, como são os casos dos alagamentos, tempestades de neve e estiagens longas. Uma das piores conseqüências previstas no longo prazo é a expansão de doenças tropicais - como malária, dengue, febre amarela, cólera, salmoneloses, leishmaniose, leptospirose e infecção por hantavírus - para regiões temperadas, sem contar as doenças respiratórias. Na saúde os efeitos das mudanças climáticas se farão sentir por três mecanismos distintos que , de alguma forma, implicarão em mudanças nas condições ambientais, afetando as condições sociais, entre elas o sistema de saúde. Os impactos na saúde poderão ocorrer por meio de exposições diretas (desastres e catástrofes naturais); exposições indiretas (alterações na produção de alimentos e na dinâmica de vetores) e rupturas sócio-econômicas. As conseqüências das mudanças ocorridas no clima poderão alterar o estado de saúde de milhões de pessoas, afetando de forma negativa, principalmente, aquelas com baixa capacidade de adaptação e resposta aos impactos. No Brasil, podem ser identificados os seguintes efeitos: aumento da desnutrição, com implicações no crescimento e desenvolvimento infantil; aumento de mortes, doenças e ferimentos por causa das ondas de calor, inundações, tempestades, incêndios e secas; aumento das conseqüências negativas da diarréia; aumento da freqüência das doenças cardio-respiratórias em decorrência do aumento da concentração de ozônio na baixa atmosfera; alteração da distribuição espacial de vetores de doenças infecciosas, com aumento da incidência de malária e dengue; aumento da região afetada pela seca bem como a sua intensidade, prejudicando ainda mais a disponibilidade hídrica; aumento do risco de fome, já que a produção de alimentos poderá ser significativamente prejudicada. O sistema climático e os recursos hídricos estão complexamente interconectados, de modo que, a alteração em um dos sistemas implica modificação no outro. Estudos realizados demonstram que a demanda por água tende a aumentar enquanto a disponibilidade hídrica, principalmente nas regiões de baixas latitudes, tende a diminuir. Mostram ainda, que, com vazões mais baixas e temperaturas da água mais elevadas, os efeitos da poluição, nos corpos hídricos, serão intensificados, reduzindo ainda mais a disponibilidade hídrica. Com a alteração da temperatura atmosférica e oceânica, está prevista a potencialização dos eventos hidrológicos críticos, como chuvas mais intensas em determinadas regiões e secas mais prolongadas em áreas já castigadas pela escassez hídrica.
As populações mais atingidas pelas variações climáticas, serão as de menor renda e nível educacional. Segundo o IPPC, um aumento de 3,5%C na temperatura pode levar a uma perda de 30% de áreas úmidas co9steiras, como pântanos, além de afetar milhões de pessoas por enchente e inundações. A implantação de medidas às mudanças climáticas nas áreas urbanas é essencial para garantir a qualidade de vida, para as presente e próximas gerações, tendo em vista a crescente aglomeração urbana. As variações climáticas devem ser consideradas no planejamento urbano, permitindo prever e evitar a convergência de zonas habitadas com áreas que apresentem riscos como o de deslizamentos. As mudanças climáticas, principalmente pelos aumentos de temperatura, já estão afetando e podem causar impactos bastante intensos nos ecossistemas naturais, causando a destruição ou a degradação do habitat e a perda permanente da produtividade, ameaçando tanto a biodiversidade como o bem estar humano. Em relação aos ecossistemas naturais, os dados do 4º relatório de avaliação do IPCC projetam que até meados do século, os aumentos de temperatura e as correspondentes reduções da água no solo, devem fazer com que porções da floresta tropical na Amazônia se tornem área de cerrado, um processo conhecido como “savanização”, no leste da Amazônia. Além da Amazônia, outros ecossistemas como o Pantanal, Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga poderiam ser comprometidos devido ao aumento das temperaturas e mudanças nos regimes de chuvas, tanto em volume como em distribuição. No caso da Caatinga, por exemplo, num cenário pessimista, o clima poderia mudar de semi-árido para árido e a Caatinga seria substituída por um tipo de semi deserto com vegetação do tipo cactácea. A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, e abriga uma flora e fauna únicas, com muitas espécies endêmicas. Há um risco de perda significativa de biodiversidade por causa da extinção de espécies .A industrialização acelerada e a emissão de poluentes no ar são os grandes vilões da liberação de gases como o dióxido de carbono (CO2), o óxido nitroso (N2O) e compostos de clorofluorcarbono (CFC), e o conseqüente aumento de suas concentrações na atmosfera. Apesar disso, o desmatamento de florestas também compromete a dissipação de calor, pois as árvores absorvem dióxido de carbono. O derretimento das camadas polares é uma das conseqüências mais preocupantes do fenômeno, já que o agravamento do problema pode elevar o nível do mar e fazer desaparecer as ilhas e terrenos de baixa altitude. Outros prejuízos são as alterações climáticas, que provocam tempestades ou estiagens. Cientistas afirmam que, em alguns séculos, o efeito estufa pode mudar a vida no planeta. De acordo com um levantamento realizado pela Noaa (Administração Nacional dos Oceanos e da Atmosfera, na sigla em inglês), órgão do governo americano, a emissão de gases de efeito estufa aumentou cerca de 1,25% no mundo entre 2004 e 2005. O problema do aumento dos gases estufa e sua influência no aquecimento global, tem colocado em confronto forças sociais que não permitem que se trate deste assunto do ponto de vista estritamente científico. Alinham-se, de um lado, os defensores das causas antropogênicas como principais responsáveis pelo aquecimento acelerado do planeta. A primeira conseqüência do desmatamento é a destruição da biodiversidade, como resultado da diminuição ou, muitas vezes, da extinção de espécies vegetais e animais. As florestas tropicais tem uma enorme biodiversidade e um incalculável valor para as futuras gerações. Muitas espécies que podem ser a chave para a cura de doenças, usadas na alimentação ou como novas matérias-primas, são totalmente desconhecidas do homem urbano-industrial e correm o risco de serem destruídas antes mesmo de conhecidas e estudadas. Esse patrimônio genético é bastante conhecido pelas várias nações indígenas que habitam as florestas tropicais, notadamente a Amazônia. Mas essas comunidades nativas também estão sofrendo um processo de genocídio e etnocídio que tem levado à perda de seu patrimônio cultural, dificultando, portanto, o acesso aos seus conhecimentos.
Contudo nosso grupo chegou a conclusão que esse problema é serio, estamos vivenciando uma crise ambiental nunca vista na história e terá consequências desastrosas para o nosso futuro, a única saída é conscientização urgente por parte não apenas das autoridades, mas da população mundial em geral, uma alteração profunda nos modos de produção e consumo, mudando os padrões sobre os quais se estruturam as relações econômicas, sociais, ambientais, culturais, éticas e outras para que possamos construir e vivenciar sociedades sustentáveis. O futuro do planeta corre um grande risco!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Reflexão individual do PA

Reflexão individual sobre os trabalhos com projetos.

Todo o trabalho em grupo nos traz aprendizagens. Este trabalho também nos trouxe reflexões. Acredito que as maiores dificuldades que encontramos foi inicialmente entender como seria feito este projeto, no início achamos que era para trabalhar com os alunos, então estávamos indo por um caminho, outra dificuldade foi trocarmos idéias, pois não fechava nossos horários, como não tínhamos combinado alguns horários para encontros on-line, ficou meio devagar o andamento do projeto. Depois da aula presencial, conseguimos dar um novo rumo ao nosso projeto. Combinamos conversas por e-mails, por celular e pelo MSN, assim tudo ficou mais fácil e organizado.

Esta é uma metodologia interessante, porque nos faz pensar em uma questão de investigação de um assunto que temos curiosidade, sobre as certezas que já temos do assunto e as dúvidas que nos cercam sobre o mesmo. Tendo as certezas e as dúvidas definidas, o caminho para pesquisa fica mais claro.

Talvez em uma sala de vinte e poucos alunos fique mais difícil definir um assunto, como eles não pesquisam sozinhos a professora deve dar muitas orientações, talvez seja muito cansativo, mas acredito que se todos se empenharem haverá muitas aprendizagens.

Na minha sala de aula trabalho com projetos, escolhidos por mim, conforme as necessidades da turma, ou algum tema necessário para estudo, todos buscando as mesmas informações sempre funcionou bem.