terça-feira, 28 de outubro de 2008

Pensando sobre PPP e Regimento Escolar

PPP e regimento Escolar

É importante ter conhecimento dos documentos que são nortes para nossa prática em sala de aula.
Na escola temos o PPP (Projeto Político Pedagógico) que é construído a partir da realidade da escola, com todos os professores, contendo tudo que é necessário para que o aluno desenvolva uma aprendizagem crítica, disciplinada e responsável.Temos,também o Regimento Escolar que é municipal.
Lendo os textos recomendados pela disciplina ,documentos da escola PPP e Regimento Escolar e outros sites sobre o assunto, vejo que minha escola está no caminho certo. Trabalhamos com regime seriado, porém nossa avaliação respeita o ritmo de cada aluno. Alunos com dificuldades de aprendizagem recebem avaliações diferenciadas, observamos os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Para sanar as dificuldades dos alunos é realizado reforço escolar no turno oposto, além do oferecimento das recuperações paralelas em sala de aula. Tudo para sanar as dificuldades apresentadas e aprimorar os conhecimentos já adquiridos.
O trabalho é realizado a partir da realidade dos alunos, respeitando as suas diferenças e individualidades no processo de aprendizagem, considerando que cada criança e única.
A avaliação é feita através de nota, sendo a mínima 60, com avaliações bimestrais.
Os conteúdos são determinados e realizados através de planos de estudos, onde temos os conteúdos mínimos norteadores a serem trabalhados com os alunos. Cada professor determina o que deseja trabalhar com seus alunos, através de projetos, durante o ano, mas precisa contemplar os requisitos exigidos nos mesmos, seguindo este plano de estudos que é unificado em todo o município, porém o plano de trabalho é determinado pelo professor que escolhe quais projetos contempla os conteúdos que deseja trabalhar em cada bimestre..
A direção da escola, assim como a supervisão, desempenha papel importante no desenvolvimento dos alunos. A supervisão pedagógica orienta o trabalho do professor com idéias e sugestões para melhorar a aprendizagem dos alunos. Contudo procuramos desenvolver o senso crítico e formar cidadãos responsáveis que realmente saibam ser sujeito de sua própria história.. O professor é mediador desta construção, desafiando o aluno a pensar.
Sabemos da importância de todos estes documentos norteadores e principalmente da importância de revisá-los de tempo em tempo, para realmente ter certeza que estão de acordo com o que a escola pretende neste sentido.A cada ano é realizado a revisão de todos os dados do PPP da escola, pois o Regimento Escolar, aqui no nosso município de Sapiranga é único.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO ESCOLAR





FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO ESCOLAR

Dentre as formas de organização curricular, as mais freqüentes nas escolas brasileiras são denominadas de regime seriado e regime ciclado.
O regime seriado predominou em nossas escolas do final do século XIX até o início da década de 80 do Século XX, quando passou a ser problematizado por ter seus fundamentos vinculados a uma pedagogia tradicional. A lógica dessa forma de organização curricular é exclusivamente temporal, pois fica estabelecido que determinados conteúdos devam ser aprendidos, indistintamente, por todos os alunos num tempo também determinado.
O regime ciclado também é dividido em tempos que costumam variar entre dois e três anos de duração, mas considera as variações evolutivas dos alunos, procurando compreender e atender cada um em suas diferenças, mas sem perder de vista sua inclusão na sociedade como cidadão de direitos e deveres e, portanto, como protagonistas na vida coletiva. Mas é, acima de tudo, o resultado de uma nova concepção de escola como espaço onde as aprendizagens não se dão apenas a partir de um campo científico definido como, por exemplo, Artes, Matemática, Estudos Sociais e outros, mas, sim, agregando valor formativo a cada um desses ou de outros campos do saber sistematizado. Isso implica, necessariamente, no estabelecimento de uma ética curricular que respeita os percursos individuais mas que impõe o trabalho coletivo com vistas a consolidação de uma sociedade democrática.
Os regimes seriado e ciclado coexistem, atualmente, em função do olhar
pedagógico que cada escola define de forma autônoma em seu PPP. Mas cabe
destacar, que ambos são objetos de inúmeras análises e debates acadêmicos, na medida em que cada grupo de estudiosos pesquisadores e professores das redes públicas e privadas de ensino assumem posições a favor ou contra uma dessas duas formas de organização curricular. Essa polarização tem levado os defensores do regime seriado a criticarem o regime ciclado acusando-o de desqualificar o ensino e de promover automaticamente o aluno sem uma definição clara dos critérios avaliativos e sem que as aprendizagens tenham se efetivado. Por outro lado os defensores do ensino ciclado acusam o regime seriado de elitista e atrelado aos valores de mercado e, principalmente, de excludente em face dos rígidos critérios avaliativos que estabelece. Mas existem outras formas de organização curricular previstas para o atendimento de determinadas populações ou grupos de alunos em função de suas peculiaridades, estabelecidas no Art. 23 da LDBEN, como se observa no excerto que segue:
“A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar”.
A alternância regular consiste na “organização do ensino de forma seqüencial,
cumprindo dois momentos diferentes, um presencial na escola e outro que se dá fora dela, sempre na mesma ordem”. (Parecer CEED/RS 740/1999). As demais possibilidades (grupos não seriados e outras formas diversas) dependerão das condições que possuírem as unidades escolares, do número de alunos a serem atendidos e, sobretudo, da “capacidade de gestão educacional para cumprir os objetivos a que se propõe” (Parecer CEED/RS 740/1999), no sentido de recursos humanos em quantidade adequada e devidamente capacitados.
Esta flexibilidade contida na atual LDB, apesar dos mais de dez anos de sua
promulgação, ainda representa algo novo para as escolas e para os profissionais da educação, formados em regimes seriados, num contexto histórico que fez prevalecer essa forma de organização curricular por bem mais de cem anos. Por tudo isso,
a opção da escola por esta ou aquela forma de organização curricular requer uma meticulosa discussão, pois cada escola será reconhecida pelo tipo de homem que ela deseja formar e por meio dos mecanismos que utiliza na definição de seu currículo: propondo, selecionando, privilegiando, excluindo, silenciando conteúdos e posturas tanto dos professores e alunos quanto de possíveis interesses das comunidades onde as escolas se localizam. (GONTIJO. GONTIJO. Salto Para o Futuro. Série Currículo e Projetos. Programa N° 4/2004)
Como se observa, a questão que está em jogo quando a escola debate e
decide coletivamente suas intenções curriculares é a concepção que irá nortear suas práticas. Essa concepção pode se concretizar numa forma de organização como a “grade curricular” com tempos, espaços e conteúdos rigidamente definidos, sendo mais comum no regime seriado, ou num campo de possibilidades com raízes que se multiplicam indefinidamente colaborando para a constituição das potencialidades
dos alunos, o que é mais provável quando a forma de organização for ciclada.
Texto de: Maria Beatriz Gomes da Silva

PPP - Projeto Político Pedagógico

O PPP –Projeto Político Pedagógico – é muito importante nas escolas. Ele orienta, dá um rumo para todos os professores, para caminharem na mesma direção. Professores de Currículo e Disciplinas.

Com base no princípio da autonomia, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN (Lei n° 9394/1996) estabeleceu como incumbência da escola e de seus professores (Art. 12 e 13) a construção do PPP. É na construção do PPP que a comunidade escolar (Pais, Professores, Alunos, Funcionários) debate, discute e estabelece suas concepções de homem, de mundo, de sociedade, de conhecimento, de currículo, de avaliação e tantas outras, com o objetivo de criar referências e diretrizes próprias para as práticas que pretende implantar.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Constituições

Na Interdisciplina de organização e Gestão da Educação,nos reunimos em grupo para fazer o trabalho da linha de tempo das constituições do Brasil. O grupo é: eu, Magali, Fabiana, Elci e Simone Laranjeira. Criamos uma linha de tempo utilizando o programa XTIMELINE, onde registramos os seguintes aspectos referentes às Constituições Federais de 1934, 1937, 1946, 1967 e 1988:
* contexto sociopolítico e econômico;
*a obrigatoriedade do Estado na manutenção e expansão do ensino público;
*a gratuidade do ensino público (níveis e modalidades);
*a vinculação de recursos (de impostos)à educação;
* a forma de ingresso dos professores no magistério público.
Visualizem nossa linha de tempo.

Mapa Conceitual


Hoje tentei e consegui fazer um simples mapa conceitual. É mais uma ferramenta para poder usar, sei que esta ferramenta tem várias utilidades. Mas por enquanto sabendo escrever nos lugares já é ótimo.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Efeito Estufa - Sustentabilidade

Pedi aos meus alunos que perguntassem em casa o que é Efeito Estufa. Eu imaginei que alguns não sabiam , mas para a minha surpresa, a maioria não trouxe resposta nenhuma. Alguns esqueceram até de perguntar.
Um assunto tão importante! E tanta gente sem saber nada! Isto é assustador!!!
Cada um de nós tem um pouquinho de culpa. Veja o artigo do Helio Mattar sobre sustentabilidade.

O frango, a gravata e a sustentabilidade

Se você come frango ou carne ou usa terno e gravata, pode estar contribuindo para o aquecimento global. Parece fora de propósito?

Leia outros artigos do autor, indicados no final deste texto.

[img1]Se você come frango ou carne, consome óleo de soja ou usa terno e gravata, pode estar contribuindo para o aquecimento da Terra e para as conseqüentes mudanças climáticas. Parece fora de propósito? Vejamos o que está por trás.

Estima-se que, nos últimos 30 anos, 14% da Floresta Amazônica foi derrubada, o equivalente a um estado de Alagoas devastado por ano.

Nossa tendência "natural" é culpar o governo. Porém, dada a imensidão da floresta, a fiscalização pelo governo - embora essencial - será sempre insuficiente. Para uma solução estrutural, é preciso alinhar os interesses relativos à sustentabilidade ambiental aos interesses econômicos que provocam a derrubada da floresta.

A retirada da madeira não é o alvo de tais interesses, apenas a conseqüência. O interesse central é a expansão da fronteira agrícola para pecuária e o cultivo da soja. Essas são as atividades que usufruem diretamente - e no longo prazo - do desmatamento.

Como estancar esse processo?

Os consumidores têm um papel determinante. De um lado, escolhendo produtos feitos com madeira certificada, uma forma de reduzir - e, até mesmo, eliminar - a demanda pelas madeiras extraídas ilegalmente.

De outro, se o consumidor tiver informações sobre a origem da carne, da soja e do frango que consome, poderá comprar apenas os alimentos cuja produção não tenha nenhuma relação com as áreas desmatadas. Essa atitude certamente levaria a uma redução significativa do desmatamento da Amazônia.

A fórmula funciona. Basta ver que a pressão - vinda principalmente do consumidor europeu - levou o McDonald's e a Cargill a evitar a compra, respectivamente, de carne ou soja produzidas em áreas de desmatamento recente.

Certamente o leitor está se perguntando o que a gravata tem a ver com tudo isso. Pois bem. No verão, em grande parte do mundo, os escritórios usam ar condicionado. Se os homens estiverem vestindo terno e gravata, será preciso reduzir a temperatura em cerca de 2 graus Celsius adicionais para que se sintam confortáveis em suas roupas. Essa redução exige um maior uso do ar condicionado, que exige maior gasto de energia elétrica, que provoca maior emissão de carbono, que contribui, adicionalmente, para o aquecimento da Terra.
As pessoas geralmente consideram que, sozinhas, não farão a menor diferença para a sustentabilidade do planeta. No entanto, alguns exemplos podem deixar claro quão importante são os atos cotidianos de consumo ao longo da vida de cada indivíduo.

No caso do ar condicionado, com a redução da demanda em 2 graus, tanto no verão como no inverno, nos EUA, evita-se a emissão de 900 kg de CO2 por ano. No Brasil, dada a matriz energética diferente, tem-se uma emissão de CO2 na geração de energia elétrica equivalente a um terço da emissão norte-americana. Portanto, evitaríamos a emissão de 300 kg de CO2 por ano ou o equivalente à absorção de CO2 por 62 árvores nativas da Mata Atlântica ou de 16 árvores de pinus em uma plantação recente. E estamos falando apenas de um aparelho de ar condicionado quente e frio.

Um único indivíduo pode contribuir expressivamente para a sustentabilidade do planeta. Para que isso aconteça, os grandes desafios são:
a)dar a conhecer aos consumidores a relação de cada ato de consumo com seus impactos na sociedade e no meio ambiente e
b)despertar, nos consumidores, a consciência do poder de suas escolhas de consumo na contribuição para a sustentabilidade.

Nesse sentido, o papel da mídia é crucial para tornar o consumo consciente um fenômeno coletivo, induzindo os consumidores a assumir o papel de grandes agentes da mudança.
E nós sabemos que a mídia, assim como as empresas, são sensíveis às opções dos consumidores.

A grande mudança acontecerá quando os consumidores começarem, coletivamente, a reivindicar o direito de conhecer as origens e os processos de produção das mercadorias que consomem, para que possam fazer escolhas conscientes em seus atos de compra e em seu estilo de vida.

* Helio Mattar,doutor em engenharia industrial pela Universidade Stanford (EUA), é idealizador, co-fundador e diretor-presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente. Foi co-fundador do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, de cujo conselho é membro.

Leia também:
A escolha nossa de cada dia
Consumo como ato de solidariedade
Responsabilidade social: uma questão de identidade

Por Helio Mattar
Se você come frango ou carne, consome óleo de soja ou usa terno e gravata, pode estar contribuindo para o aquecimento da Terra e para as conseqüentes mudanças climáticas. Parece fora de propósito? Vejamos o que está por trás.

Estima-se que, nos últimos 30 anos, 14% da Floresta Amazônica foi derrubada, o equivalente a um estado de Alagoas devastado por ano.

Nossa tendência "natural" é culpar o governo. Porém, dada a imensidão da floresta, a fiscalização pelo governo - embora essencial - será sempre insuficiente. Para uma solução estrutural, é preciso alinhar os interesses relativos à sustentabilidade ambiental aos interesses econômicos que provocam a derrubada da floresta.

A retirada da madeira não é o alvo de tais interesses, apenas a conseqüência. O interesse central é a expansão da fronteira agrícola para pecuária e o cultivo da soja. Essas são as atividades que usufruem diretamente - e no longo prazo - do desmatamento.

Como estancar esse processo?

Os consumidores têm um papel determinante. De um lado, escolhendo produtos feitos com madeira certificada, uma forma de reduzir - e, até mesmo, eliminar - a demanda pelas madeiras extraídas ilegalmente.

De outro, se o consumidor tiver informações sobre a origem da carne, da soja e do frango que consome, poderá comprar apenas os alimentos cuja produção não tenha nenhuma relação com as áreas desmatadas. Essa atitude certamente levaria a uma redução significativa do desmatamento da Amazônia.

A fórmula funciona. Basta ver que a pressão - vinda principalmente do consumidor europeu - levou o McDonald's e a Cargill a evitar a compra, respectivamente, de carne ou soja produzidas em áreas de desmatamento recente.

Certamente o leitor está se perguntando o que a gravata tem a ver com tudo isso. Pois bem. No verão, em grande parte do mundo, os escritórios usam ar condicionado. Se os homens estiverem vestindo terno e gravata, será preciso reduzir a temperatura em cerca de 2 graus Celsius adicionais para que se sintam confortáveis em suas roupas. Essa redução exige um maior uso do ar condicionado, que exige maior gasto de energia elétrica, que provoca maior emissão de carbono, que contribui, adicionalmente, para o aquecimento da Terra.
As pessoas geralmente consideram que, sozinhas, não farão a menor diferença para a sustentabilidade do planeta. No entanto, alguns exemplos podem deixar claro quão importante são os atos cotidianos de consumo ao longo da vida de cada indivíduo.

No caso do ar condicionado, com a redução da demanda em 2 graus, tanto no verão como no inverno, nos EUA, evita-se a emissão de 900 kg de CO2 por ano. No Brasil, dada a matriz energética diferente, tem-se uma emissão de CO2 na geração de energia elétrica equivalente a um terço da emissão norte-americana. Portanto, evitaríamos a emissão de 300 kg de CO2 por ano ou o equivalente à absorção de CO2 por 62 árvores nativas da Mata Atlântica ou de 16 árvores de pinus em uma plantação recente. E estamos falando apenas de um aparelho de ar condicionado quente e frio.

Um único indivíduo pode contribuir expressivamente para a sustentabilidade do planeta. Para que isso aconteça, os grandes desafios são:
a)dar a conhecer aos consumidores a relação de cada ato de consumo com seus impactos na sociedade e no meio ambiente e
b)despertar, nos consumidores, a consciência do poder de suas escolhas de consumo na contribuição para a sustentabilidade.

Nesse sentido, o papel da mídia é crucial para tornar o consumo consciente um fenômeno coletivo, induzindo os consumidores a assumir o papel de grandes agentes da mudança.
E nós sabemos que a mídia, assim como as empresas, são sensíveis às opções dos consumidores.

A grande mudança acontecerá quando os consumidores começarem, coletivamente, a reivindicar o direito de conhecer as origens e os processos de produção das mercadorias que consomem, para que possam fazer escolhas conscientes em seus atos de compra e em seu estilo de vida.

* Helio Mattar,doutor em engenharia industrial pela Universidade Stanford (EUA), é idealizador, co-fundador e diretor-presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente. Foi co-fundador do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social,

http://planetasustentavel.abril.uol.com.br/noticia/sustentabilidade/conteudo_272957.shtml


quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Aprendizagem na Vida Adulta


Perante a lei uma pessoa é adulta quando atinge sua maioridade, isto é, aos 18 anos torna-se responsável pelos seus atos. Isto não quer dizer que esteja plenamente desenvolvido, emocionalmente e intelectualmente.
Segundo Maturana " A educação é um processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e, ao conviver com o outro, se transforma espontâneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progresssivamente mais congruente com o do outro".(Maturana,2001.p.29)
A aprendizagem , seja da criança, do adolescente, ou do adulto, é um processo que se dá no interior de cada indivíduo. A idade nada tem a ver. Para que haja aprendizagem deve haver convivência, um com o outro, isto independe se é criança adolescente ou adulto. Somos o resultado de nossas permanentes transformações e trocas.
O educador precisa se conscientizar e respeitar as diferentes verdades existentes no seu aluno. Tentando compreender as dificuldades a fim de suprir suas necessidades a qual deseja saber. Dando oportunidade de busca, de descobertas e o desejo pelo qual o jovem e o adulto possam interagir em seus interesses e conseqüentemente chegar a aprendizagem. O professor precisa ser eficiente, devendo demonstrar a importância de cada assunto trabalhado, deve transmitir o entusiasmo pelo aprendizado, mostrar que aquele conhecimento fará diferença na vida do aluno. O professor deve se colocar no lugar do aluno, para entender o raciocínio do mesmo, nem sempre é fácil, pois muitas vezes os professores são egocêntricos, não entendem diferentes pontos de vistas.
O adulto quando vai a uma escola, ele vai porque tem necessidade. Ele traz uma bagagem de conhecimentos e são através deles, que o professor poderá trabalhar a forma mais adequada de ensino aprendizagem. O adulto quer aprender aquilo que lhe interessar para fazer uso na sociedade. O aprendizado adulto é um processo participatório contínuo, que se inicia com um indivíduo e uma experiência.
É importante que o educador esteja bem motivado para despertar no educando o desejo de aprender, seja ele, criança, adolescente ou adulto, para que consiga avançar seu nível de aprendizagem. É preciso acreditar nas potencialidades de cada aluno, pois em uma sala de aula acontece as transferências, para o aluno o professor detém o saber, ele acredita, sente, e pode haver um grande crescimento, ou atraso conforme as motivações que lhes são passadas.